Malcom viajou ao Uruguai, mas não ficou nem no banco de reservas do Corinthians na vitória por 2 a 1 sobre o Danubio – Tite preferiu Luciano e Vagner Love como opções de ataque. De volta ao Brasil, o jovem atacante mostrou tranquilidade com a situação, que não é inédita na temporada.

“O professor falou comigo. Entendi e concordei com ele. Teve jogo em que fui para o banco e o Luciano ficou fora. Dessa vez, foi o contrário”, afirmou o atacante de 18 anos. “Nosso grupo é bom, a gente se ajuda. Quem fica fora não fica de biquinho por causa disso.”

É uma realidade para o garoto que não era comum no ano passado. Ele acabou ganhando espaço ao longo do Campeonato Brasileiro, com Mano Menezes no comando, e se tornou titular ao lado de Paolo Guerrero, mas começou a temporada 2015 longe de Tite e dos companheiros, a serviço da Seleção sub-20.

A volta de Emerson e a contratação de Stiven Mendoza contribuíram para a perda do espaço, porém Malcom ainda é visto como uma promessa importante para o Corinthians. A diretoria está em negociação para ampliar seu contrato, que expira no fim de 2016, até dezembro de 2020.

“Eu fiquei sabendo que tem essa conversa, mas é o seguinte: eu me preocupo com o meu futebol”, sorriu o garoto, que tem só 30% de seus direitos econômicos ligados ao clube do Parque São Jorge. “Meu negócio é dentro de campo. O resto eu deixo para os meus empresários.”