Felipe chegou a ganhar de Mano Menezes a vaga de titular do Corinthians no início de 2014, após a saída de Paulo André, e teve atuações que até hoje causam temor nos torcedores. Bem melhor até aqui na chance recebida em 2015, ele admitiu o mau desempenho no último Campeonato Paulista e agradeceu aos que o ajudaram a crescer.

“Tive aquela oportunidade e não fui tão bem, mas procurei trabalhar da mesma forma. Teve a desconfiança, porque aconteceu aquilo, a gente não deseja para ninguém, mas continuei trabalhando forte. Os companheiros sempre acreditaram, o professor Tite e o Mano Menezes também. Graças a Deus, daqui para a frente, é outra coisa”, afirmou o zagueiro.

Já no final do Campeonato Brasileiro, com Anderson Martins em más condições físicas, Felipe teve uma sequência no time e foi bem. A confiança ainda não era das maiores, no entanto, o que motivou o clube a contratar Edu Dracena após a repentina volta de Martins ao futebol do Catar. O experiente jogador é hoje reserva daquele que falhava com frequência há um ano.

“O Edu foi capitão em todas as equipes por que passou. Foi recebido muito bem aqui, é um cara espetacular. A cada jogo que faço, ele me dá os parabéns. A opção é do Tite, ele me passou a ideia de que estou fazendo o meu papel. Venho fazendo o meu trabalho, com o pezinho no chão. A opção do Tite tem sido por mim, mas o Dracena é um ótimo companheiro”, disse o beque.

Único membro da comissão técnica que acompanhou toda a trajetória de Felipe desde sua chegada ao Corinthians, no início de 2012, Fábio Carille justificou a escolha pela evolução do atleta de 25 anos. “A gente via que ele tinha uma condição técnica muito boa. Não sei se ainda é, mas, no ano passado, era o jogador mais rápido do grupo, o que é difícil para um zagueiro. Cresceu bastante”, comentou o auxiliar.