O Corinthians está longe do otimismo quando o assunto é a possível contratação por empréstimo do meia Bernard, do Shakhtar Donetsk. Dirigentes do clube negam a possibilidade de negociação com o jogador por causa dos valores envolvidos – principalmente o salário, que ultrapassa, e muito, o teto estabelecido pela diretoria. Ele ganha R$ 1 milhão mensais.
Apesar de admitir a necessidade de contratação de um meia, o presidente Roberto de Andrade é um dos que não acredita na negociação. Mesmo por empréstimo, o Corinthians entende que o negócio vai custar muito dinheiro, justamente em um momento de crise financeira do país – e do próprio clube.
Nesta quarta-feira, o agente do jogador, Adriano Spadoto, viajou para a Ucrânia para se reunir com os dirigentes do Shakhtar. A negociação já era considerada improvável porque o clube europeu pagou cerca de R$ 75 milhões para contratar Bernard em 2013. Nem mesmo a chance de a equipe ucraniana bancar parte dos salários atrai o Corinthians neste momento.
Em entrevista coletiva, Tite manifestou o desejo por mais um atleta de armação no elenco para suprir a saída de Lodeiro, que se transferiu para o Boca Juniors em janeiro. A diretoria não vê pressa para a segunda fase da Taça Libertadores e pensa mais no segundo semestre, para o caso de repor possíveis saídas.
Neste cenário, a preferência da diretoria é por jogadores sul-americanos, mais baratos. O clube observa alguns nomes no mercado. Em viagem à Argentina, para partida contra o San Lorenzo, o gerente de futebol Edu Gaspar conversou sobre os meias Ariel Rojas, do River Plate, e Juan Cazares, do Banfield – que está emprestado pelo mesmo River.
Atacante não vem sendo utilizado no clube ucraniano nesta temporada