8/3/2015 12:48

Gil cobra camisa de Luis Fabiano, e espera outra vitória contra o São Paulo

Corinthians ainda não tomou gols em jogos oficiais este ano enquanto o zagueiro esteve em campo. Jogador já começa a ser comparado com o ídolo Gamarra

Gil cobra camisa de Luis Fabiano, e espera outra vitória contra o São Paulo
Gil conversou com a equipe do Esporte Espetacular (Foto: Sergio Gandolphi)

O clássico deste domingo entre Corinthians e São Paulo tem clima de revanche para o Tricolor. Depois da derrota no primeiro jogo da Libertadores, o time tem a chance de apagar um pouco a má impressão deixada na primeira partida. Mas para vencer o jogo o São Paulo vai precisar passar por uma barreira que está invicta este ano. Com Gil em campo, o Corinthians ainda não levou nenhum gol em jogos oficiais este ano.

O zagueiro, que já começa a ser comparado a Gamarra pela qualidade técnica e o baixo número de faltas cometidas, conversou com o Esporte Espetacular para falar o que espera da partida, do duelo, dos segredos para enfrentar o São Paulo no Morumbi e do duelo particular com Luis Fabiano, que está devendo uma camisa para o zagueiro!

O que você espera desse reencontro com o São Paulo?
- Se tratando de clássico, vai ser um jogo muito difícil, nenhuma das duas equipes vai querer perder, as equipes se preparam fortemente para esse jogo e com a gente não vai ser diferente. Vamos ver quem está 100%, pra fazer uma grande partida no domingo. Tivemos o jogo da Libertadores, vencemos, e sabemos a qualidade da equipe do São Paulo também. Vamos jogar diante do torcedor deles, então a gente tem que tomar bastante cuidado com isso também, se preparar bem para fazer um grande jogo.

Vocês estão preparados para pegar um São Paulo mais mordido?
- Também. Acho que o professor Tite precisa nos preparar para isso, preparar bem o nosso time tanto no lado psicológico, como no lado do campo. Sabemos que eles vão querer dar o melhor deles, a gente também, então a gente sabe que vai ser um grande jogo.

Você acredita que o Corinthians esse ano está mais consolidado que o São Paulo?
- Não, acho que a gente fez um grande início de temporada, mas o grupo do São Paulo é muito bom. Claro que diferencia um pouco por causa do primeiro jogo da Libertadores, que a nossa equipe venceu e venceu bem, mas eles também tem uma grande equipe, a nossa equipe, o nosso conjunto e tudo que a gente tem feito fora do campo, nossa equipe é forte do lado psicológico e dentro de campo a gente tem feito prevalecer nossa união.

Você nunca ficou fora de nenhum clássico desde que chegou ao Corinthians. É o tipo de jogo que você gosta?
- Por incrível que pareça eu nunca fiquei preocupado em me machucar. Sempre que eu entro em campo para jogar ou para treinar eu me preocupo assim em me machucar. No jogo da volta contra o Once Caldas eu me machuquei e fiquei muito chateado, foi uma pancada e me machuquei em um lanc bobo. Fico feliz em jogar todos os jogos, especialmente os clássicos, isso pra mim é muito bom, mostra que meu empenho e dedicação nos treinos, que eu tenho feito aqui, tem sido importante. Antes dos jogos também não tem uma preparação especial.
Nesse ano com você o Corinthians não tomou gol em jogos oficiais.

- O importante é a equipe, não só pela minha presença ali, temos grandes jogadores no elenco, então uma partida ou outra que eu não jogo quem entra vai bem e isso que é o mais importante. O professor Tite conseguiu resgatar isso da nossa equipe, tomar poucos gols, e a gente fica muito feliz por esse momento, mas não só nós defensores, os atacantes também têm nos ajudado bastante e a bola chega lá atrás um pouco mais mascada. E a gente ali consegue neutralizar bem.

Gil já é comparado ao zagueiro Gamarra pelos torcedores (Foto: Sergio Gandolphi)


Você já é comparado ao Gamarra por alguns torcedores, o que acha disso?
- Bem, o Gamarra é um cara que se eu tivesse 10% do que ele jogou eu tava muito feliz, nem sei porque essa comparação, são estilos totalmente diferentes, ele um jogador muito técnico, né, então fico feliz com a comparação e tento fazer o meu melhor dentro de campo sem levar isso de ser o “Gamarra Negro” que eles falam. Então, eu procuro fazer o meu estilo de jogo e em todos os jogos eu tenho procurado crescer bastante.

Vocês se conheceram, né?
- Foi bacana. Ele é um cara querido dentro do clube, né, a gente se conheceu lá, eu não sabia que ele ia estar lá, cheguei lá e vi ele lá, o pessoal até deu uma camisa pra mim e pra ele pra gente poder trocar. Foi uma coisa bacana, ele me elogiou bastante e eu fiquei muito feliz.

Você se preocupa em fazer poucas faltas?
- No jogo a gente tem que estar sempre concentrado, claro que se a gente tentar antever a jogada a gente acaba chegando primeiro e não precisa tomar a bola sem fazer falta ou tomar um cartão, isso aí tem que estar dentro da gente. Depois que eu passei na Europa eu aprendi bastante a jogar sem fazer falta e isso tem me ajudado muito aqui no Corinthians. E a confiança também nos demais jogadores. Quando eu saio para desarmar uma jogada sei que lá atrás vão me dar cobertura, então isso aí facilita mais as coisas e acaba acontecendo naturalmente.

Clássico contra o São Paulo é diferente? É mais legal?
- Sempre muito especial. Independente se é na nossa casa ou na casa do São Paulo, se tratando de um jogo assim claro que vai sempre prevalecer a melhor equipe, aquela equipe que for mais eficiente, mas se tratando de São Paulo e Corinthians, pra mim eu sempre tratei como se fosse decisão. A gente não gosta de perder, eles também não gostam de perder, a gente sabe que a semana fica muito ruim quando a gente perde um jogo desse tamanho, mas a nossa equipe está focada, como eu disse, pra fazer um grande jogo e, se Deus quiser, sair com a vitória.

Qual é o segredo para jogar no Morumbi?
- Não tem um segredo, assim. O segredo é a equipe inteira. O grupo inteiro se mobiliza para fazer um grande jogo. Como eu disse, a gente não gosta de perder, ainda mais se tratando de um jogo desse tamanho. Então, a gente vai sempre focado naquilo que o professor pede pra gente fazer e todo mundo aí tem feito grandes jogos contra o São Paulo. Mais uma vez domingo vai ser um grande jogo.

Você gosta do Morumbi?
- Pra jogar... Pra jogar contra é bom, ano passado nós não jogamos lá se eu não me engano. Em 2013 eu tive boas lembranças de lá, a gente conseguiu vencer o primeiro jogo da Recopa, vencemos no paulista, mas é legal para nossa equipe, é bom sempre vencer, é bom sempre estar vencendo, ainda mais se tratando de um clássico, então a gente está se preparando para fazer o melhor.”

O que um atacante tem que dá trabalho pro Gil?
- Quando ele se posiciona bem entre o zagueiro e o lateral. Quando pega uns caras chatos também, que ficam falando, incomodando, querendo provocar... Automaticamente a gente sai um pouco do jogo porque fica bravo.

Como é o Luis Fabiano? Ele é quieto?
- Nem um, nem outro... Ele é meio termo. Tem jogo que ele está quieto, tem jogo que ele está falando bastante. Mas é como eu disse. Ninguém quer perder clássico. Isso daí ninguém quer perder, ele é um cara vitorioso, por onde passou foi campeão, ainda mais contra o Corinthians qualquer jogador fica assim. É normal dentro de campo.

Onde entra o Luis nessa história toda de atacantes que você já enfrentou?
- É um excelente jogador, um goleador nato, um cara que sabe fazer gols, que sabe se posicionar bem, inclusive é um cara que se posiciona bem dentro da área. Toda vez que a gente enfrenta um jogador assim a gente tem que dobrar a atenção, por isso a gente procura estar sempre concentrado dentro de campo para poder anulá-lo.”

Ter enfrentado o Luis algumas vezes ajuda?
- A gente já sabe o que ele vai fazer, como ele gosta de receber a bola, a gente se posiciona melhor, então acho que isso ajuda bastante.”

Ele pediu sua camisa no último jogo?
Ele pediu minha camisa depois do jogo. No dia seguinte um amigo que nós temos ligou pra ele e estava do meu lado. O Luis, quando soube, me pediu uma camisa e eu mandei para ele. E ele me pediu desculpas também, por causa do lance que ele tomou cartão amarelo no clássico. Pareceu que ele deixou o braço, mas não teve nada, foi tudo normal. Agora estou esperando ele me dar a camisa dele. Estou esperando.

Gil ainda não recebeu camisa que "trocou" com Luis Fabiano (Foto: Sergio Gandolphi)



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5916 visitas - Fonte: Globo Esporte

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