
No Equador e na Espanha, grupos que se autodenominam de ação ortográfica tem corrigido gramaticalmente pichações nas ruas

Já imaginou se alguém fizesse o mesmo em protestos de torcedores no Brasil?

Erros em muros acobariam... quer dizer, acabariam!

As reivindicações seriam mais diguinas... quer dizer, dignas!

E, claro, o há, de haver, viria sempre acompanhado de seu H

Os verbos no infinitivo estariam, de fato, no infinitivo

E, principalmente, ninguém iria matar ninguém de verdade - muito menos o português

Logo, ninguém mais seria um 'asassino'

E não existiriam times medilcres - medíocres, talvez

Mas, convenhamos, medíocre é mesmo uma palavrinha difícil

Assim como o nome de Paulo César Carpegiani - já para escrever uma palavra com ÇH, só com muita cachaça

O nome do ex-presidente do Cruzeiro Zezé Perrella, com dois Ls, também não é dos mais fáceis

Acredite

Já o de Adilson Batista é mais comum. Mas há quem se confunda...

Seriam nossos professores incompetentes? Talvez, mas nunca 'incopetentes'

E, convenhamos também, sem informação, estamos todos à deriva. Mas com crase, separado