O peruano Paolo Guerrero mostrou incômodo mais uma vez no último domingo por conta da indefinição sobre o seu futuro. Nesta segunda-feira, o presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, voltou a falar sobre o assunto. O mandatário admitiu que espera resolver a questão o mais rapidamente possível.

"O mercado mudou, a diretoria mudou, temos uma ideia diferente. Mas a vontade é que ele continue conosco. E ele tem vontade de ficar no Corinthians. Mas tudo tem um limite. Não podemos fazer qualquer coisa para o Guerrero ficar. Existe um limite. Não vou dizer qual é. Vou ouvir o que eles (empresários do Guerrero) têm para me dizer. Eu espero resolver o mais rápido possível, para não esticar demais, que é desagradável", afirmou Roberto de Andrade, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

"A única barreira é realmente financeira. Todos temos muita vontade que ele fique. Ele só não ficará se os valores forem fora do normal. É legítima a vontade dele de ganhar mais. Não tem problema nenhum. Eu vejo isso com bons olhos, mas você respeitando o limite da empresa, de seus superiores. Mas é legítimo querer aumento", continuou o presidente, descartando que o Corinthians já esteja programando um ‘plano B'.

"O mercado está sendo monitorado pela comissão técnica, mas não estamos tratando de um ‘plano B'. O ‘plano A' é a renovação do Guerrero. Caso não venha a dar certo, ai sim nós vamos atrás de alguém", garantiu.

Arena

O presidente do Corinthians também falou sobre as negociações dos naming rights da Arena em Itaquera. Roberto de Andrade mostrou certa ansiedade para resolver tal ‘pendência'.

"Sobre os naming rights, estamos trabalhando bastante. Não existe um prazo. Eu gostaria que isso fosse resolvido ontem. Estamos com algumas frentes de conversa. Estou otimista que em um futuro próximo podemos tornar realidade. Temos que fazer o nosso trabalho e apresentar a viabilidade para as empresas. Temos que aguardar as empresas resolverem. Estamos ansiosos, mas confiantes", discursou.