Uendel, Edílson e Petros estão na formação alternativa do Corinthians de Tite (foto: Daniel Augusto Jr.)

A intensidade que Tite cobra dos jogadores do Corinthians nas partidas tem tornado um rodízio necessário. Há quase uma divisão entre aqueles que vêm atuando na Copa Libertadores e os responsáveis por defender a equipe no Campeonato Paulista. Os últimos têm no Estadual a oportunidade de subir no conceito do chefe.

“Quem está jogando o Paulista quer jogar a Libertadores. Quem está jogando a Libertadores não pode dar brecha. Quem está aqui quer estar lá. Quem está lá não quer perder o espaço. Isso gera uma briga sadia”, afirmou o meio-campista Petros, representante do grupo reserva.

Titular de Mano Menezes na temporada passada, o baiano ainda não atuou na disputa sul-americana. Houve ocasiões – como no clássico contra o São Paulo, na última quarta-feira – em que ficou fora até do banco de reservas. Por isso, estar em campo é algo bastante valorizado.

“A comissão é inteligente nesse aspecto. Não pode trabalhar com 11 e esquecer um plantel tão qualificado. Se fizer isso, vai estar dando um tiro no pé. Estão fazendo uma maneira de igualar e nivelar a condição de trabalho. O calendário exige troca. Tem contusão, suspensão. É aproveitar e trabalhar”, comentou Petros.

Para ele, o aproveitamento de 100% até aqui no Paulista mostra que a aposta de Tite é acertada. “Temos um grupo fortalecido, que pode vir a buscar títulos. Para a gente, que não está jogando, é uma maneira espetacular de se condicionar. Mesmo treinando forte, como eu treino, o atleta precisa de ritmo de jogo.”