De um lado, quatro títulos nacionais. Do outro, três - mas de forma consecutiva e com uma dominância impressionante. Para cada um dos times, um título de Libertadores, um de Mundial e ainda mais um de outro torneio sul-americano. E tudo isso considerando apenas a partir do ano de 2001.
É claro que ainda há vários torcedores que ainda prefiram escolher outro time para chamar de maior rival, mas não há muito como negar que Corinthians e São Paulo travam a rivalidade paulista mais quente do milênio.
E escrevem nesta quarta-feira um capítulo completamente inédito, que já antes do apito inicial se coloca como um dos principais da história do chamado "Majestoso".
"Vou tentar resumir: dois campeões mundiais. Isso é muito orgulho para as duas equipes, para as duas torcidas. Que seja um espetáculo dentro de campo", descreveu o técnico corintiano Tite.
Se é ou não o maior clássico da história das equipes não importa muito. O que importa é que, pela primeira vez, Corinthians e São Paulo ficam frente a frente em uma Libertadores. Pela primeira vez, se enfrentam no torneio mais cobiçado do momento, naquele que é o objetivo principal da temporada de qualquer time brasileiro.
E, mesmo em uma estreia, o duelo já ganha até um certo ar de decisão. Afinal de contas, quis o destino que Corinthians e São Paulo não só dividissem um grupo na Libertadores, como também quis que esse grupo fosse um dos mais difíceis e equilibrados da história do torneio. Afinal de contas, a chave tem ninguém menos que o atual campeão, o argentino San Lorenzo. E é completada pelo Danubio, que mesmo sem muita tradição promete trazer o sempre forte futebol uruguaio para complicar diante de qualquer adversário.
A RIVALIDADE
Com o Palmeiras longe de seus melhores dias, Corinthians e São Paulo se tornaram aos poucos os grandes rivais do milênio. E uma rivalidade que sempre foi aumentada fora de campos pelas duas diretorias. Foi por conta de um Majestoso, por exemplo, que os clássicos paulistas deixaram de ser disputados no Morumbi, com torcida dividida pela metade. A diretoria tricolor tomou a iniciativa e viu o troco vira na sequência. Andrés Sanchez, então presidente alvinegro, prometeu nunca mais pisar no Morumbi como mandante de um jogo. E cumpriu!
Dentro de campo, a rivalidade teve momentos distintos no milênio. O começo foi quase que todo apenas tricolor. Entre 2003 e 2007, o Corinthians ficou nada menos que 13 jogos sem vencer o rival, a maior seca do clássico. O fim do jejum veio em um jogo épico, com um gol do zagueiro Betão que é lembrado até hoje, mesmo no pior ano da história alvinegra, que acabou em um rebaixamento à Série B.
Depois, porém, a história se inverteu. Em 25 duelos disputados desde 2007, o Corinthians venceu 13 e só perdeu seis, com direito a duas vitórias em semifinais de Paulista e ainda um título, da Recopa Sul-Americana de 2013. Para o lado tricolor, ao menos um gostinho para lá de especial neste período: o gol 100 de Rogério Ceni, marcado justamente contra o grande rival.
Na história, são 262 clássicos. A vantagem é corintiana, com 96 vitórias contra 81 tricolores (e outros 85 empates, claro). O placar mais comum, porém, o da igualdade: 1 a 1, que se repetiu 44 vezes. Foram apenas quatro confrontos continentais, com três vitórias alvinegras e uma são-paulina. No ‘geral', porém, o ‘Majestoso sul-americano' fica empatado: o Corinthians levou o título da Recopa Sul-Americana de 2013, mas o São Paulo ficou com a vaga na final da Copa Conmebol de 1994 (e depois ainda seria campeão diante do Peñarol).
O DUELO DESTA QUARTA
Suspense total de um lado, nem tanto de outro. Corinthians e São Paulo ganharam alguns problemas inesperados para o duelo, mas trataram as baixas de forma diferente.
Tite não quer saber de dúvidas. Sem Paolo Guerrero, suspenso pela expulsão no jogo de ida da fase prévia diante do Once Caldas, o treinador confirmou que colocará Danilo como o famoso ‘falso 9'.
O recém-chegado atacante Vagner Love fica no banco de reservas. O restante da equipe também está confirmado. O meia Jadson fará o seu primeiro jogo pelo Corinthians contra o São Paulo. Apesar de Pato ainda não poder encarar o time de Parque São Jorge, o armador já está liberado para o Majestoso.
Muricy Ramalho, do outro lado, vai a Itaquera com mistério total na escalação. Os desfalques certos são o lateral esquerdo Carlinhos, lesionado, o atacante Alexandre Pato, por questões contratuais, e o meia-atacante argentino Centurión, suspenso por expulsão na época em que defendia o Racing. Na lateral, Reinaldo seguirá com a vaga.
Já para a linha de ataque, o único nome certo é Luis Fabiano. O treinador pode colocar também Alan Kardec no auxílio ao camisa 9, mas existe ainda a chance de deixar fora o segundo atacante e ser mais cauteloso com Maicon ou Thiago Mendes, além de já ter Denilson e Souza como volantes.
O clássico desta quarta ainda tem outra marca interessante em campo: a defesa da perfeição corintiana contra os grandes rivais em sua nova casa. Desde que inaugurou seu estádio, o Corinthians não só não perdeu clássicos no local, como ganhou dos três rivais em 2014: Santos, Palmeiras e do próprio São Paulo.
pra cima delas timao da bii pra cima delas timao da biicharada!ooo todo poderoso timao. poderoso timao.
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