Tite contrariou boa parte dos torcedores do Corinthians ao poupar seis jogadores do clássico contra o maior rival, no último domingo, e gostou do que viu. Foram bem os reservas escalados na vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras – fora de casa, com um a menos por mais de 40 minutos –, e se ampliaram as opções do gaúcho no elenco.

Edílson, Edu Dracena e Stiven Mendoza, que ainda não haviam atuado como titular na equipe do Parque São Jorge, ganharam elogios. Antes em baixa com o novo técnico, Petros também teve boa participação. Bruno Henrique e Danilo, que já tinham a confiança do chefe, só fizeram jus a ela.

“Não gosto de individualizar, mas o Bruno fez um grande jogo. O Edílson, mesmo sem ritmo, pegou um lado esquerdo do Palmeiras que atacava e teve a ajuda do Petros. Do outro lado, o Mendoza fazia e acompanhamento e dava saída”, disse Tite, que citaria na sequência quase todos os atletas usados no Derby.

Até o goleiro Walter, acionado após a expulsão de Cássio, ganhou a aprovação do gaúcho, feliz com as alternativas apresentadas para a sequência da temporada. O treinador não se cansa de dizer que gosta de trabalhar com dois jogadores de qualidade por posição, motivo pelo qual referendou a contratação do atacante Vagner Love.

“O Tite sabe trabalhar bem a equipe que vem jogando e a de baixo também. É bacana quando entram cinco ou seis jogadores que não estão atuando e eles dão uma resposta positiva. Isso fortalece demais, porque o Tite fala sempre: grupo, grupo, grupo”, comentou Fábio Santos.

O lateral esquerdo dará oportunidade a mais um atleta que não vem atuando na próxima quarta-feira. Expulso no primeiro duelo com o Once Caldas na fase prévia da Copa Libertadores, será provavelmente substituído por Uendel na Colômbia, onde o Corinthians defenderá uma vantagem de 4 a 0 para avançar à fase de grupos.