Pivô de confusão entre seu empresário, Fernando Garcia, e a direção do Corinthians, Petros falou pela primeira vez a respeito do episódio que pode tirá-lo do clube. Neste domingo, com ele em campo e assistência decisiva para Danilo, a equipe corintiana ganhou do Palmeiras por 1 a 0, no Allianz Parque.

Petros afirmou que apenas trabalha, elogiou Tite e deixou no ar que a permanência do clube depende de acordo entre seu empresário e a direção corintiana. O novo presidente Roberto de Andrade, perguntado sobre o jogador, disse que vai cuidar do caso nesta semana.

"Eu tenho que trabalhar, ele é o treinador e tem a filosofia de trabalho. Sabe o que é melhor. Ele é multi campeão. Quem sou eu pra questionar. Ele é testemunha do que me dedico, me entrego nos treinos. É triste quando surge matéria e fico no fogo cruzado. Não falei absolutamente nada, não estou insatisfeito", defendeu Petros.

"Meu empresário é parte política, é parte externa, não pode interferir dentro de campo. Depende dele (empresário) e do Corinthians. São as partes responsáveis e tenho que fazer meu melhor", complementou na saída do gramado.

Dono de 50% dos direitos econômicos de Petros, Fernando Garcia ficou revoltado com a perda de titularidade do jogador e sua ausência no banco de reservas contra o Once Caldas-COL, na última quarta. A saída dele foi discutida com o agora ex-presidente Mário Gobbi, mas não houve acordo financeiro.

Gobbi aceitou liberar Petros, mas queria que fosse zerada a dívida de R$ 5,6 milhões entre o clube e o agente. Garcia ofereceu o meia a outros clubes, mas só topou "pagar" R$ 3 milhões pelos 50% de direitos.