Renato Augusto foi decisivo na vitória do Corinthians sobre o Once Caldas na quarta-feira (Foto: Marcos Ribolli)

Quando Paolo Guerrero foi expulso ainda no primeiro tempo da goleada por 4 a 0 sobre o Once Caldas, quarta-feira, na Arena, o técnico Tite não precisou pensar muito para saber o que faria para suprir a ausência do centroavante. Sem fazer qualquer substituição, o comandante mandou Renato Augusto jogar mais adiantado. A experiência deu resultado graças à experiência prévia do meia no futsal.

Renato jogou como um pivô e participou diretamente dos dois últimos gols do Corinthians, dando passes decisivos para Elias e Fagner. Apesar de não ser sua posição de origem, o meia avisou que pode ser útil quando Guerrero não estiver em campo.
– Sempre achei que um jogador de alto nível precisa fazer três ou quatro funções. Estou preparado para isso, e para mim tem uma facilidade porque joguei dez anos de futsal, joguei muito tempo como pivô, não é uma posição que me incomoda. Joguei várias vezes assim com o Tite e o Mano Menezes – explicou Renato.

Logo depois, porém, ele deixou claro que rende mais como um armador:

– Não é a minha, não vou poder render meu máximo, mas posso ajudar sim.

Expulso na partida de ida da primeira fase da Libertadores, Guerrero não vai enfrentar o Once Caldas na próxima quarta-feira, em Manizales. Renato surge como opção para jogar mais adiantado – outras opções imediatas são os atacantes Luciano e Stiven Mendoza.

Desde a saída de Alexandre Pato para o São Paulo, o Corinthians não tem um jogador com características ao menos parecidas com as de Guerrero. No fim de 2014, o clube tentou a contratação de Leandro, da Chapecoense, que acabou acertando com o Palmeiras.