Titular com Mano Menezes, reserva com Tite e sequer opção no banco de reservas contra o Once Caldas. O meio-campista Petros pode deixar o Corinthians após a eleição presidencial do próximo sábado. Fernando Garcia, responsável por gerir a carreira do jogador, quer esperar a escolha do novo presidente para decidir o futuro, mas admite que a possibilidade de o armador deixar o Timão é grande. Roberto de Andrade e Antônio Roque Citadini concorrem no pleito.

- Vontade não falta (de sair). Ele perdeu o espaço dele. Eu acho praticamente impossível (ficar) – afirmou o agente, que também é conselheiro do Corinthians, por telefone.

Petros está insatisfeito pela atual condição no elenco. Bastante utilizado no ano passado, o jogador virou reserva com a troca de treinador. Tite optou por escalar dois armadores, Renato Augusto e Jadson, no esquema 4-1-4-1. Na partida de quarta-feira, foi cortado da lista de relacionados e não ficou no banco.

- Vamos esperar a eleição de sábado para nos pronunciar sobre o caso – projetou Garcia.

Tite alega que a escolha tem a ver com a montagem da equipe para a partida válida pela fase prévia da Libertadores. Na visão do treinador, o setor estava preenchido com as presenças de Danilo e Bruno Henrique. Com isso, ele optou por colocar o lateral-direito Edilson no banco.

- Tenho de respeitar, mas não preciso concordar com a decisão do treinador. Estamos em uma democracia. Se eu orientar todo jogador que fica na reserva a ir embora, fica difícil – disse o empresário, que também administra as carreiras de Uendel, Walter, Guilherme Arana, Malcom e Matheus Pereira.

Fernando Garcia é irmão de Paulo Garcia, ex-candidato e que agora apoia a chapa da oposição, liderada por Antônio Roque Citadini. Ele, aliás, não tem boa relação com Roberto de Andrade, candidato que representa o grupo da situação.