O "Arena SporTV" desta quarta-feira foi especial para o torcedor do Corinthians, que terá uma noite de decisão na Taça Libertadores, onde a equipe encara o Once Caldas, no primeiro jogo da fase inicial, às 22h. Além da participação de Roberto Rivellino, que fez uma cobrança pública a Jadson, o programa trouxe entrevistas com mais dois ídolos: Edilson Capetinha e Wladimir.

E, apesar de terem jogados em épocas completamente diferentes no Alvinegro, os dois mostraram entrosamento. Após Edilson dizer que costuma ser confundido por torcedores para dar autógrafo como se fosse o ex-lateral, Wladimir confirmou que também já passou por isso.

- Dou muito autógrafo para neguinho achando que você sou eu ou que eu sou você, como é essa história? A gente se parece? É um prazer enorme parecer com você pelo craque que você foi - entregou o ex-atacante.

- A recíproca é verdadeira. Eu sou uns cinco aninhos mais velho que você (risos). Então ser confundido com você é maravilhoso. Eu, às vezes assumo: "Sou o Edilson mesmo" - brincou o jogador da histórica Democracia Corintiana.

- Eu também já assinei várias vezes sendo você- respondeu Edilson.
Sobre o confronto desta noite, diante do time colombiano, o Capetinha disse que os jogadores do Timão não deveriam temer uma desclassificação, como ocorreu em 2011, contra o Deportes Tolima. O ex-atacante lembrou que na sua época, no final dos anos 1990, a confiança era sempre grande.

- No futebol, quando a gente vai falar de uma partida como essa, de Libertadores, acaba caindo na mesmice. Na minha época era diferente. Eu, uma hora dessa, estaria no quarto com os jogadores dizendo: "Irmão, infelizmente respeito muito o Once Caldas, mas não posso perder para eles no nosso estádio, com a nossa torcida, com um time melhor, de jogadores experientes e de nível mundial". Sou dessa pilha. Em um jogo que nem esse, não vou perder de jeito nenhum, eu ia chegar no vestiário para motivar minha equipe para ganhar. Todo mundo joga e diz que não pode tomar gol. Pode até tomar, se tomar um e fizer cinco não tem problema. Tem de arriscar - afirmou atuou pelo clube entre 1997 e 2000, sendo campeã paulista (1999), bicampeão brasileiro (1998/1999) e ainda campeão do Mundial de Clubes (2000).

Aos 60 anos e, portanto, 16 anos mais velho que o Capetinha, Wladimir atuou pelo Timão entre 1972 e 1985 e, depois, retornou em 1987. O então lateral-esquerdo entrou em campo em 805 partidas, sendo o maior recordista de jogos com a camisa alvinegra. Os principais títulos conquistados foram do Paulistão, em 1977, que encerrou a fila, e 1979, 1982 e 1983.