2/2/2015 10:07
Emerson retribui carinho sem chegar atrasado nem de helicóptero
Aplaudido ao sair de campo, Emerson enalteceu o seu empenho na vitória sobre o Marília
Emerson está se sentindo novamente acolhido no Corinthians. Aplaudido por torcedores em Itaquera e titular sob o comando de Tite, o Sheik ganhou motivação suficiente até para deixar de lado os atrasos a compromissos profissionais que marcaram a sua primeira passagem pelo clube.
“Não cheguei atrasado nenhum dia deste ano, gente, nem de helicóptero”, sorriu, mencionando o meio de transporte que já utilizou para amenizar os seus atos de indisciplina no CT Joaquim Grava. “Estou feliz da vida, vivendo um momento único na minha carreira. Não é para provar nada para ninguém, mas o Emerson de sempre está voltando aos pouquinhos, readquirindo a melhor forma. Não falta entrega. O caminho da galera é esse aí.”
Em 2013, Emerson começou a se perder no caminho da galera corintiana quando, além dos seus recorrentes atrasos a treinamentos, divulgou uma fotografia em que beijava os lábios de um amigo. Alguns torcedores repudiaram a manifestação e passaram a perseguir o herói da conquista da Copa Libertadores da América de 2012.
Quando Mano Menezes chegou ao Corinthians, a situação piorou. O técnico se mostrou orgulhoso por assumir a missão de reformular o elenco campeão mundial com Tite, desfazendo-se de veteranos, como Emerson, e de jogadores sem qualquer identificação com o clube, como Alexandre Pato. O Sheik acabou emprestado para o Botafogo – em que também arrumou confusões – e não se cansou de criticar o seu antigo comandante.
Com Tite, que reclamava (e, algumas vezes, relevava) os seus atrasos, tudo mudou. Os torcedores do Corinthians também já têm preferido valorizar as conquistas do passado de Emerson às intrigas que ele protagonizou.
“O futebol é um esporte realmente fascinante porque, quando se olha com bons olhos e se respeita, você consegue enxergar coisas boas. As pessoas têm me visto de uma maneira mais carinhosa, respeitando o meu trabalho, a minha dedicação. No momento, a palavra é ‘obrigado’. Para um atleta poder aparecer e consequentemente ajudar a parte coletiva, ele precisa muito do seu torcedor. E o torcedor corintiano tem feito a parte dele”, agradeceu.
Aos 36 anos, Emerson espera alongar o bom momento para fechar de maneira satisfatória o ciclo pelo clube que marcou a sua trajetória. O atual contrato do Sheik vencerá em 31 de julho – e ele não faria exigências como a do parceiro Paolo Guerrero para poder renovar.
“Sinceramente, a renovação é uma coisa que não me incomoda mesmo. Amo vestir essa camisa, estar nesse lugar. Aqui, mostrei realmente a minha cara para o futebol. O Corinthians foi o time em que tive as minhas maiores conquistas, em que verdadeiramente me realizei na minha profissão”, bradou Emerson, com mais um agradecimento pontual.
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