Expectativa anterior do clube era finalizar obras no estádio neste mês de janeiro.

Inaugurada às pressas em maio do ano passado para sediar jogos da Copa do Mundo de 2014, a Arena Corinthians só estará 100% pronta no próximo mês de abril. A expectativa anterior do clube era finalizar todas as obras do estádio neste mês de janeiro, mas diversas iniciativas ainda precisam ser feitas para que a arena fique pronta. “Essa parte de acabamento é a Odebrecht que está cuidando e acredito que em abril as obras sejam finalizadas”, afirmou Lúcio Blanco, gerente de operações da Arena Corinthians.

Lugar cativo
Após realizar testes em cinco jogos do Campeonato Brasileiro do ano passado, o Corinthians deve anunciar nos próximos dias os planos comerciais para a venda das cadeiras cativas em sua Arena. Com a iniciativa, o torcedor terá direito a um assento exclusivo no estádio por toda a temporada e com ingresso a preço promocional para os jogos do time.

Benefício
O Corinthians estuda um modelo para beneficiar o dono de uma cadeira cativa que avisar com antecedência que não irá a uma determinada partida, o que abre a possibilidade do clube comercializar o assento para outro torcedor. Nele, o dono da cadeira terá descontado o valor que seria pago no ingresso do jogo em uma possível renovação da cadeira cativa para a temporada seguinte.

Em análise
Presidente da Comissão Eleitoral do Corinthians, Guilherme Strenger analisará entre hoje e amanhã as três chapas oficializadas na última sexta-feira, 16, que concorrem à presidência do clube pelos próximos três anos. Conforme consta no Estatuto do clube, era esperado que Roberto de Andrade (situação), Antônio Roque Citadini e Ilmar Schiavenato apresentassem junto com a candidatura o nome de 200 conselheiros e outros 50 suplentes.

Com a barriga
Autor da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE), o deputado Otávio Leite fez duras críticas sobre a iniciativa do governo de criar uma Comissão Interministerial para elaborar um novo documento sobre o parcelamento da dívida dos clubes. “É típico de quem quer empurrar um problema com a barriga”, diz Leite. Segundo ele, uma medida dessa importância não se faz em 15 dias, como pretende o governo.