Encostado por Mano Menezes e criticado pela torcida no ano passado, Emerson voltou ao Corinthians como solução. Tite precisou de poucos treinos para cravar que o atacante será titular na primeira fase da Taça Libertadores, contra o Once Caldas, da Colômbia. Em alta novamente, o atacante acredita que a fúria que despertou nos torcedores ficou no passado.

- Futebol mexe com paixão e ódio. A torcida corintiana sabe quem bota a camisa e, como ela diz, quem representa. Que mais uma vez fique claro, a vida acaba nos ensinando e certamente serviu de aprendizado para mim e para a torcida - afirmou.

Herói do inédito título da Libertadores em 2012, Sheik virou quase um intocável no Timão. Mas o comportamento do jogador fora de campo irritou a torcida, principalmente depois que ele postou nas redes sociais uma foto dando um selinho no amigo e sócio Isaac Azar.

Ele pediu desculpas, porém, caiu em desgraça com quem sempre o apoiou. A Fiel pediu a saída dele em protestos.
- Algumas coisas fugiram (do controle) um pouquinho, mas estou feliz por ter voltado - ressaltou.

A situação ficou insustentável também com a chegada de Mano Menezes. Técnico e jogador não se entenderam desde o início do trabalho em 2014. O treinador decidiu não utilizá-lo e o colocou no mercado. A solução da diretoria foi emprestá-lo ao Botafogo até o fim do Brasileirão.

Emerson agora precisa mostrar trabalho. O jogador tem contrato até o dia 31 de julho e necessita de um bom rendimento neste primeiro semestre para renovar. Isso, aliás, poderá acontecer caso o Corinthians avance na Taça Libertadores.

O vínculo do atacante acaba antes da final do torneio, o que poderia obrigar a diretoria a estendê-lo.
- Estou feliz da vida por estar novamente em um lugar que sou respeitado e que as pessoas gostam de mim - disse.