O elenco do Corinthians desembarca na manhã desta segunda-feira, por volta das 11h, no aeroporto de Cumbica. Na bagagem, um período proveitoso de treinos e jogos amistosos nos Estados Unidos, com mais pontos positivos do que negativos. O medo de que a disputa da Florida Cup poderia atrapalhar a preparação para os duelos com o Once Caldas (COL) não se confirmou. Pelo contrário.


A começar pela intensidade do trabalho, talvez maior do que seria no próprio CT Joaquim Grava. Na cidade de Fort Laurderdale, foram oito períodos de treino em apenas cinco dias – goleiros ainda fizeram atividades extras na parte noturna para acelerar a perda de peso.

Outro fator positivo foi o de que, apesar da intensidade, não houve baixas. Com exceção de problemas com os goleiros Walter e Matheus Vidotto, os outros 25 jogadores estiveram à disposição da comissão técnica em todos os treinamentos. Com todos aptos, Tite pôde escolher seus titulares, cobrá-los e prepará-los para jogar a Florida Cup.

Também não houve problema algum com a torcida. Os atletas tiveram uma paz nos Estados Unidos, com direito até a caminhada pelas ruas de Fort Laurderdale para ir à academia, podendo viver momentos de 'cidadão comum'.

Assim como também ocorreu no jantar que participaram com torcedores vips no hotel onde a delegação estava hospedada na primeira parada.

Ainda houve dois confrontos difíceis contra Colonia e Bayer Leverkusen, da Primeira Divisão alemã. A derrota para o primeiro adversário e a vitória de virada sobre o segundo, que ocupa a 3 colocação do campeonato local, foram motivos de comemoração diante do fato de ter elevado o grau de análise sobre a qualidade do atual elenco e do que a equipe pode fazer em 2015.

Com a palavra: "Tite está feliz com o que encontrou aqui"
Edu Gaspar - Gerente do Corinthians
Existia uma preocupação porque os times alemães estavam em melhor nível. Se tivesse duas derrotas, sabíamos como seria a cobrança. Jogar com esse nível de enfrentamento faz diagnosticar rápido os problemas do time. Quando você joga com uma equipe igual em termos técnicos, você percebe os detalhes antes. Isso foi positivo. O Tite está feliz com o que encontrou aqui.

TIMÃO NOS EUA

Quantidade de treinos
Os jogadores treinaram em dois períodos quase todos os dias. Não houve folga nem após o primeiro jogo, mesmo com o segundo compromisso no dia seguinte. Goleiros fizeram três turnos na maioria dos dias.
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Ambiente
Poucos e carinhosos torcedores no ‘caminho’ da delagação, que teve paz nos hoteis e nos estádios. Assédio foi menor do que se estivesse em qualquer cidade brasileira.
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Entrosamento
Tite trabalhou com poucos jogadores do atual elenco. O período de convivêcia em solo americano colaborou com o treinador, que pôde ter acesso aos comandados durante
todos os dias.
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Intensidade nos treinos
Atividades táticas e sempre com bola. Foi dessa maneira que o Corinthians trabalhou nos EUA, sempre com um Tite pilhado acima do normal, fruto do período sem trabalhar.
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Rivais de qualidade
Colonia e Bayer Leverkusen são da Primeira Divisão da Alemanha. Os dois confrontos com representantes do país dono da última Copa do Mundo trouxeram dificuldade e aprendizado a Tite e seus jogadores.
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Qualidade do elenco
Diretoria e comissão técnica puderam ter uma noção mais exata das lacunas que ainda têm no atual elenco. Apenas treinar não traz base para análises mais aprofundadas de carências nos setores da equipe.
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Sem lesões
Com exceção de problemas pontuais com os goleiros Walter e Matheus Vidotto, os outros 25 jogadores estiveram à disposição da comissão técnica em todos os treinamentos em solo americano.
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Falatório no Brasil
Eleições, guerra política, noticiário negativo pela falta de dinheiro...nada disso fez parte do ambiente dos jogadores, que puderam se concentrar apenas em treinar e descansar durante a estadia nos EUA.