Em mais uma entrevista concedida por Paolo Guerrero, repetiram-se as já habituais perguntas e respostas sobre a negociação da renovação de seu contrato com o Corinthians. O atacante reiterou seu desejo de permanecer, sem se comprometer em fazê-lo.

“Não sei o que pode acontecer, não posso falar. Estou focado nos treinos, em fazer um bom jogo contra o Leverkusen amanhã (sábado). A gente quer ganhar, é o mais importante para a gente poder voltar tranquilo para casa”, afirmou o atacante, antes do treino de sexta em Orlando.

O peruano se recusou a comentar o entrevero entre o Corinthians e seus empresários, que também agenciam Dudu e o colocaram no arquirrival Palmeiras. Os procuradores mencionaram o “processo de apequenamento” do clube do Parque São Jorge, irritando os dirigentes.
“Não quero falar disso. Estou tranquilo, esperando que meus empresários acertem tudo. Ligaram para mim três ou quatro dias, passaram que o Corinthians está decidido, que quer renovar comigo. Eu quero renovar. Espero acertar logo isso e poder ficar com a camisa do Corinthians”, disse o centroavante.

Há um preço para isso, no entanto, e ele não é barato. Fora o maior salário do elenco e três anos de compromisso – exigências já aceitas –, Guerrero pediu US$ 7 milhões (cerca de R$ 18,3 milhões) só como prêmio pela assinatura. Hoje, já aceita a ainda impressionante quantia de US$ 6 milhões (cerca de R$ 15,7 milhões).

O compromisso atual do atacante com a agremiação alvinegra vai até julho. Ainda sem atender aos gritos de “renova” que diz escutar nas ruas, ele já pode assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe. Sua estreia na temporada, na última quinta-feira, contra o Colônia, foi ruim.