Citadini se juntou a Paulo Garcia e será candidato de nova chapa oposicionista

A união de dois integrantes da oposição do Corinthians foi selada na tarde desta quinta-feira, em um restaurante na Zona Sul de São Paulo. Antônio Roque Citadini e Paulo Garcia, antes concorrentes na disputa eleitoral do Timão, concederam entrevista coletiva para anunciar que formarão uma só chapa para concorrer com Roberto de Andrade e Ilmar Schiavenato no pleito do dia 7 de fevereiro. E o candidato do grupo será Citadini, com Garcia concorrendo ao Conselho Deliberativo.

A formação da nova chapa já havia sido confirmada pelo LANCE!Net mais cedo e promete deixar a disputa pela cadeira da presidência acirrada. Schiavenato também foi convidado por Citadini e Garcia, que contam com o respaldo de Osmar Stábile e Emerson Piovesan, mas preferiu manter a candidatura própria. Já Roberto de Andrade segue com o apoio do atual presidente do Timão, Mário Gobbi Filho, e do ex-mandatário alvinegro, Andrés Sanches.

- Normalmente vemos tantas brigas por cargos, vantagens e conquistas que não percebemos gestos como o do Paulo. Ele era candidato e aceitou ficar como presidente do Conselho e eu como presidente geral em caso de vitória. Destaco esse gesto, um gesto de grandeza. Vivemos uma dura crise financeira no clube, problemas generalizados que precisam de solução. Dado esse gesto fraternal do Paulo, compusemos a chapa. As eleções serão dificílimas. A administração tem uma máquina eleitoral que é eficiente. E a oposição tem que enfrentar isso no dia a dia - discursou Citadini.

Osmar Stábile e Emerson Piovesan, outros pilares da nova chapa, também destacaram a atitude de Paulo Garcia, que justificou o gesto como uma retribuição às vezes em que foi apoiado por Citadini nas eleições presidenciais do Corinthians. O candidato à presidência do Conselho, derrotado nas últimas três corridas à cadeira principal para Andrés Sanches e Mário Gobbi Filho, agora crê em desfecho favorável a ele no Parque São Jorge e atacou a situação.

- Hoje é um dia histórico. Estamos unindo a oposição em prol do Corinthians e para ganhar as eleições. Somos uma chapa coesa. As pesquisas, hoje, indicam que, mesmo dividios, ganharíamos. Somando, então... Mas toda eleição é complicada. No estatuto, é a urna normal. Mas eles falam que será a eletrônica de uma empresa privada. Por isso nos unimos, para enfrentá-los. Teremos que jogar contra muitas adversidades. Urna eletrônica do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) eu não questiono. Agora, de empresa privada, eu questiono. Não sei as intenções deles - atacou