O torcedor do Corinthians está sendo bombardeado de notícias negativas nos últimos dias. Falta de dinheiro, briga entre dirigentes, factóides eleitorais, repercussão da perda de mais um reforço para o maior rival...uma infinidade de assuntos que, por sua vez, não afetam aos jogadores nos EUA.

Na cidade de Fort Lauderdale, onde a delegação está desde a última quinta-feira, o falatório, as confusões e todo cenário negativo que domina o noticiário no Brasil não trazem nenhuma influência aos 27 atletas, que seguem a rotina de concentração e treinamento em busca de um melhor condicionamento físico.

- Ter saído do Brasil nesse momento foi bom, nós já imaginávamos isso quando estávamos lá - afirmou uma das pessoas que fazem parte da delegação, em bate-papo informal com a reportagem do LANCE!Net.

Os assuntos que mais influenciaram foram banais, como a espera por um quarto no dia da chegada aos EUA, que demorou cerca de 40 minutos devido à falta de organização do hotel. Outro 'problema' enfrentado pelos jogadores alvinegros em solo americano foi a falta de adaptador, já que as tomadas do nosso país são diferentes. A impossibilidade de carregar celulares e laptops foi um dos assuntos que o estafe precisou resolver nos primeiros dias.

Outra situação que não chegou a atrapalhar o grupo de atletas, mas teria influenciado se não fossem a profissional do clube responsável pela área seria a comida.

O hotel queria disponibilizar alguns itens que jogadores de futebol não podem nem passar perto, ainda mais durante uma pré-temporada. Foi Christine Machado Neves, nutricionista do clube há muitos anos, quem colaborou com preparadores físicos e fisioterapeutas.

Nos EUA, até agora, treinamento em campo e descanso no hotel foram as maiores preocupações dos jogadores do Corinthians.

'PROBLEMAS' DOS JOGADORES NOS EUA

Sem energia - parte dos jogadores sofreram nos dois primeiros dias com a falta de adaptador, já que as tomadas americanas têm entradas diferentes das tomadas brasileiras. Enquanto aguardaram o estafe do clube comprar nos objetivos, o jeito foi carregar laptops e celulares com ajuda dos companheiros que trouxeram adptadores universais.

Fuso horário - as três horas de diferença para o Brasil ainda atrapalham o elenco do Corinthians. Alguns jogadores estão indo dormir por volta das 10h, 11h (1h, 2h do Brasil) e acordando às 6h, 7h (9h, 10h do Brasil). Após três dias, a adaptação já está bem melhor.

Cadê meu quarto? - no dia que chegaram aos EUA, os jogadores tiveram de esperar cerca de 40 minutos até que os quartos fossem liberados, algo que nunca acontece quando viajam.