11/1/2015 12:26

15 anos do primeiro Mundial do Timão: Desgaste, lesões e motivação antes da final

Faltando três dias para a decisão do Mundial de Clubes da FIFA de 2000, quatro jogadores sofriam com contusões; o rival seria conhecido: o Vasco

15 anos do primeiro Mundial do Timão: Desgaste, lesões e motivação antes da final
Classificado para a final do Mundial de Clubes da FIFA de 2000, o Corinthians tinha pouco mais de três dias para recuperar os atletas, muito desgastados pela grande sequência de jogos desde o fim de 1999. Desde o início da competição, o Timão teria o maior intervalo de dias entre um jogo e outro, e a missão era botar os jogadores em campo na decisão com condições para atuar em alto nível, na partida mais importante que aquele elenco teria pela frente em pouco mais de um ano de trabalho.

Não seria fácil. A lista de lesionados era grande. Ricardinho tinha sofrido uma contratura muscular na coxa esquerda. João Carlos, dores no músculo posterior da coxa esquerda. Marcelinho já estava sentindo dores na perna direita desde o jogo contra o Real Madrid. Edu, substituto imediato de Rincón e Vampeta, sofria com uma luxação no ombro esquerdo. Vampeta não tinha lesão, mas dizia que o rendimento dele estava muito comprometido devido ao desgaste físico.

Todos estavam no limite máximo do esforço físico. Mas todos fariam um último sacríficio. Em três dias, o elenco alvinegro estaria no Maracanã para jogar por um inédito título mundial na época para o Corinthians. E o adversário foi conhecido no dia 11 de janeiro: o Vasco, após superar o Necaxa por 2 a 1.

A equipe carioca tinha várias estrelas, como Romário e Edmundo. Por ter um grande elenco descansado -- já que o Vasco tinha sido eliminado nas quartas de final do Brasileirão 1999 -- e jogar de fato em casa, o técnico do Timão na época, Oswaldo de Oliveira, jogou o favoritismo para o lado vascaíno. Mas internamente, o Corinthians sabia que poderia ser capaz de levantar a taça, mesmo com todos os problemas enfrentados durante a competição.

"O Corinthians vai ter de mostrar a sua força, mostrar por que é bicampeão brasileiro. Está na hora de chegarmos ao reconhecimento mundial, e isso vai ser a nossa motivação", disse Edílson ao jornal Folha de S.Paulo, mostrando de onde os jogadores tirariam forças em meio ao desgaste e às lesões.

Para o treinador Oswaldo de Oliveira, o Timão tinha uma grande arma: o goleiro Dida, para caso a partida terminasse empatada e fosse para os pênaltis. O arqueiro vinha de uma sequência de quatro cobranças seguidas. A três dias da final, era uma profecia pronta para virar realidade.


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31419 visitas - Fonte: Agência Corinthians

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