O Corinthians é o clube que mais fatura no país já tem alguns anos. Realizou um plano de marketing muito eficaz para atrair e fidelizar seus torcedores, comandado por Luis Paulo Rosenberg, enfim construiu seu estádio, ganhou a Liberta e o Mundial de Clubes. O 'Coringão' deixou de ser o clube da periferia e ganhou licença para se aliar a marcas de primeira grandeza no país.
Ainda assim, vive da mão para a boca, como os demais. Acaba de perder R$ 5 milhões na renovação antecipada de seu contrato com a SPR relativo às lojas Poderoso Timão. Em vez de receber R$ 15 milhões, pediu R$ 10 milhões para pagar novo jogador e os que voltam e teve que aceitar o desconto de um terço do contrato.
Imaginem o que os outros clubes têm que fazer para sobreviver se o mais rico dentre eles se propõe a perder 1/3 de um contrato importante para poder honrar outros compromissos. O clube que mudar sua estrutura de capital e se capitalizar com investidores de verdade (não os que só financiam jogadores) vai ganhar muita vantagem, sobretudo se investir na base e segurar seus talentos. Aposto nisto!
A volta do BB. Foi anunciada a volta do Banco do Brasil ao patrocínio do vôlei e da CBV. Cumpridas as exigências, o TCU autorizou o banco a retomar seu longevo e bem-sucedido casamento que tantos frutos rendeu para o esporte e para o patrocinador estatal. Que seja o marco de uma relação menos opaca na CBV e que esta história ainda renda muitas medalhas e alegrias!
Está chegando a hora. Depois da desastrosa indicação do novo ministro do Esporte, George Hilton, a presidente Dilma tem agora uma nova decisão fatal e deve pensar bem antes de cometer outra ação danosa contra o esporte.
O dia 19 de janeiro é a data limite para análise da medida provisória 656/14, aquela que foi objeto do contrabando pelo senador Romero Jucá do refinanciamento de dívida de R$ 3,7 bilhões da dívida dos clubes de futebol sem qualquer contrapartida pelos beneficiados por tal medida.
Espera-se que um rescaldo de dignidade promova o veto, dado que a presidente deu sua palavra que não iria aprovar o bônus aos devedores sem exigir novas regras e punições daqui por diante.
A tênue trajetória para uma elevação do nível e de realização do potencial do fut Br passa pela competência, decência e pela responsabilização dos que geriram de forma irresponsável nossos clubes do coração. Chuta certo, Dilma!
Presidente Dilma tem agora uma nova decisão fatal nas mãos
Dirigentes, ora...... Paulo Nobre, presidente reeleito do Palmeiras, se manifesta com relação ao sistema de disputa do Campeonato Brasileiro, por pontos corridos, de forma dúbia e reticente. Incrível um dirigente com formação empresarial não entender o papel que tem no calendário uma única competição que não é de mata-mata, garantindo a atividade do clube durante a temporada toda, o que tem relação direta com o pay-per-view e com os contratos de patrocínio.
Isto sem falar nos carnês de temporada, ainda não explorados como devem ser no Brasil. Como já exclamamos aqui, temos copiado os europeus no futebol que eles deixaram de jogar nos anos 90, de força e de pouca técnica. Por outro lado, nosso futebol não consegue copiar o que de bom eles fazem na organização e rentabilização do esporte. Não é por outro motivo que os maiores jogadores do mundo jogam por lá e que o abismo entre nós e eles só aumenta!
Recesso até fevereiro . A coluna volta no início de fevereiro. Agradeço aos leitores que nos acompanham e mais ainda aos que exclamam para a coluna (exclamacoes@lancenet.com.br)