A GP Sports Management Consultoria Esportiva ingressou com ação monitória contra o Corinthians por conta de um calote em transação do volante Ralf, titular absoluto do clube alvinegro há alguns anos. O ESPN.com.br apurou que a empresa exige R$ 2.797.813,42 por conta de parte dos direitos do jogador vendidos em 2012, após a Libertadores, época que a Fiorentina quase levou o atleta.
Na ocasião, os direitos de Ralf eram 20% da empresa Luiz Fernando assessoria esportiva, do conselheiro Fernando Garcia, irmão do candidato Paulo Garcia; 47,5% com o Corinthians; 16,25% com Ralf e 16,25% com a GP Sports. Só que uma proposta da Fiorentina após a Libertadores de 2012 obrigou o Corinthians a comprar os 32,5% da GP e de Ralf, visando manter o atleta para o Mundial de Clubes.
Na ocasião, ficou acordado que o Corinthians iria pagar 1,925 milhão de euros para a GP Sports em virtude da transação, a fim de evitar a saída de Ralf. A transação seria parcelada em uma parcela de 245 mil euros mais 12 parcelas de 140 mil euros, vencendo a última no fim de julho de 2013. Ficou estabelecido também que a conversão da moeda teria valor mínimo de R$ 2,375 e máximo de R$ 2,625.
A empresa, contudo, alega que o Corinthians deixou a pagar a partir da oitava parcela, totalizando, já com os euros convertidos e a correção monetária, quase R$ 2,8 milhões. O clube foi acionado na Justiça na 36ª Vara Cível de São Paulo.
A juíza Adriana Bertier Benedito intimou o clube a efetuar o pagamento em até 15 dias ou oferecer embargos. O Corinthians ainda não foi citado judicialmente.
Documento que mostra venda de porcentagens de Ralf; Corinthians não pagou parcelas finais
Documento mostra parcela que Corinthians não pagou a empresários