Emerson não marca um gol pelo Corinthians desde julho de 2013, mas ainda é uma figura importante no clube. Bastante assediado no embarque da delegação alvinegra para uma pré-temporada nos Estados Unidos, o atacante celebrou o carinho recebido pela torcida.

“Estou feliz de estar de volta”, disse o Sheik, que passou parte do último ano emprestado ao Botafogo. “A recepção não poderia ter sido melhor. E é recíproco, porque eu estou me sentindo novamente em casa. Espero poder retribuir jogando, e jogando bem, como foi nos anos anteriores.”

Herói da conquista da Copa Libertadores de 2012, com dois gols na final contra o Boca Juniors, o atleta retorna justamente às vésperas de confrontos decisivos na principal competição sul-americana. Nos dias 4 e 11 de fevereiro, o Corinthians disputará com o Once Caldas uma vaga na fase de grupos.

O momento do atleta, hoje com 36 anos, é bem diferente do vivido na histórica campanha de três temporadas atrás. Mesmo assim, dado o seu currículo na disputa continental e em outros triunfos alvinegros, Emerson é visto com esperança por boa parte dos torcedores.

“A responsabilidade acaba sendo de todo o mundo. A gente sabe que o futebol é coletivo. Já trabalhei bastante com o Tite, e ele fala muito disso. Não se deve transferir a responsabilidade para um ou dois jogadores.

A responsabilidade é de todos”, disse, cautelosamente.
O retorno do Sheik só foi possível justamente pelo retorno de Tite, com quem ele conquistou seus cinco títulos em preto e branco. Com Mano Menezes, no ano passado, ele perdeu espaço até ser emprestado. “São dois momentos completamente diferentes. É uma comissão técnica nova, com uma filosofia diferente.”