Paolo Guerrero começou a se tornar um goleador aos 13 anos, ainda nas categorias de base do Alianza Lima. Já com a camisa 9, ele marcou 200 gols em campeonatos infantis e juvenis e antes mesmo de subir para o profissional foi direto para a Europa, jogar pelo Bayern de Munique. Na Alemanha, também defendeu o Hamburgo até 2012, quando acabou contratado pelo Corinthians. Apesar de jamais ter jogado profissionalmente por um clube no Peru, Guerrero é celebridade no país.
De férias em sua terra natal, o atacante do Corinthians não consegue andar pelas ruas desapercebido. Ele também é astro de vários comerciais de televisão no Peru. Mas é dentro de campo que Guerrero se destaca. Na última Copa América, em 2011, foi o artilheiro da competição com cinco gols e levou sua seleção ao terceiro lugar. O ápice será conquistar uma vaga para a Copa do Mundo da Rússia.
As pessoas creem que Paolo pode ser esse emblema, a referência, o elo que pode comandar um milagre para o futebol peruano, que significa classificar a um Mundial - disse Carlos Salinas, diretor de um jornal no Peru.
- Não me considero um ídolo. Ídolo, para mim, tem um significado muito grande. Só tento fazer e dar alegrias para meu povo, meu pais - minimizou Guerrero.
Quando está no Peru, Guerrero tenta fugir da badalação e curtir mais a família que passa o ano todo sem ver. Fica grudado nos pais, a Dona Petrolina e o Sr. José. Só divide seu tempo com sua outra paixão: os cavalos. O atacante do Corinthians tem sete de corrida, e batizou um dos animais com o nome de Pacaembu.
- O Pacaembu é regular, é mais ou menos, não é tão bom. Achei que ira se sair melhor - lamenta o peruano, que já tem um nome em mente para o próximo cavalo que comprar.
- Acho que vou colocar Arena Corinthians. Estou pensando.