23/12/2014 10:33

Há 16 anos, Corinthians se sagrava bicampeão brasileiro

Dinei, o heroi da final do Campeonato Brasileiro de 1998, deu dois passes decisivos na vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro que deu a segunda taça brasileira ao Timão

Há 16 anos, Corinthians se sagrava bicampeão brasileiro
Havia uma espera de oito anos. Depois do histórico título brasileiro de 1990, o Corinthians bateu na trave na final de 1994, teve um time que só perdeu um jogo durante todo o campeonato de 1993 e ainda não tinha chegado ao bi. A grande chance apareceu em 1998. Uma equipe que encantava pela forma de jogar, ofensiva, com muitos gols. No dia 23 de dezembro de 1998, a Fiel enfim teria o tão sonhado presente de Natal: a segunda conquista do Brasileirão da história do clube alvinegro.

Eram dia e horário incomuns para uma decisão de campeonato. Quarta-feira, 16h. E ainda com chuva. Isso tudo não impediu a Fiel de lotar o Morumbi para ver a terceira partida da final do Brasileirão entre Corinthians e Cruzeiro. Nas duas primeiras, no Mineirão e no mesmo Morumbi, dois empates: 2 a 2 e 1 a 1. Por ter feito a melhor campanha da primeira fase, o Timão tinha a vantagem de ser campeão com mais uma igualdade.

Mesmo assim, a equipe com jogadores como Marcelinho, Edílson, Rincón, Vampeta e Gamarra partiu para cima do Cruzeiro logo no pontapé inicial, mostrando que estava faminta pela taça. Mas o primeiro tempo não teve muitas chances de gol. Até porque o time mineiro tinha no gol um goleiro de muito respeito, que viraria ídolo no Timão apenas um ano depois: Dida.

Os poucos chutes alvinegros pararam nas mãos de Dida. Por outro lado, o Cruzeiro também tentava levar perigo ao Timão, mas sem muito sucesso. Cenário que não mudaria até entrar em cena o principal personagem de toda a decisão. Um protagonista inesperado. Em um time de muitas estrelas, brilhou aquela que sempre teve total identificação com o Corinthians, em campo e nas arquibancadas: Dinei.

O atacante tinha participado dos três gols corinthianos nos dois primeiros jogos da final, sempre saindo do banco. O ritual se manteve na terceira partida. Dinei entrou no segundo tempo e deu claros indícios de que poderia mudar a situação do jogo, exigindo uma difícil defesa de Dida em chute fora da área.

Dinei puxava os contraataques mais perigosos, como em um que Marcelinho quase marcou o primeiro. A pedra estava cantada. Ao receber de Ricardinho na intermediária, o camisa 18 parou, olhou a movimentação de Edílson e deu um passe preciso, que desmontou a defesa do Cruzeiro e colocou o Capetinha frente à frente com Dida. Com um drible, o atacante finalmente superou a muralha cruzeirense e botou a bola no fundo das redes, fazendo o Morumbi explodir de alegria.

Mais uma vez, Dinei seria decisivo. E não ficou por aí. O camisa 18 recebeu a bola no lado direito, fintou o marcador do Cruzeiro e cruzou à meia altura para a área. Marcelinho apareceu de peixinho e deu números finais à partida.

Com mais um show de Dinei, um jogador que era como se fosse um torcedor dentro de campo, aquele time de 1998, inesquecível, finalmente recolocava o Corinthians no topo do futebol brasileiro.


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3240 visitas - Fonte: Agência Corinthians

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