9/12/2014 21:06
Roberto de Andrade afirma que Timão não aumentará proposta a Guerrero
Candidato da situação do Corinthians, que participa das negociações, afirma que clube já cedeu o que podia para o peruano e revela renovação quase acertada no meio de 2013
Guerrero ainda não definiu renovação (Foto: Eduardo Valente/ LANCE!Press)
Se depender de Roberto de Andrade, candidato da situação às eleições do Corinthians, que ocorrerão em fevereiro de 2015, o clube não vai ceder à pedida de Guerrero para renovar seu contrato, que acaba no dia 15 de julho de 2015. O peruano exigia US$ 7 milhões (cerca de R$ 18 milhões) de luvas, aceitou baixar para US$ 6 milhões (cerca de R$ 15,5 milhões) e não abre mão. Está acordado entre as partes três anos de contrato e R$ 500 mil mensais de salários.
- O valor do dinheiro, para todos, é muita coisa. Não que ele não mereça, não é por aí. É um grande jogador, nosso ídolo, foi importantíssimo no título mundial. Agora existe limite para as coisas, o clube tem limite, orçamento, planejamento... Guerrero está procurando o melhor da vida dele. Concordo, mas não dá para nós - disse Andrade, em entrevista à Rádio Transamérica.
Segundo o candidato, que já participa ativamente das negociações do clube, em reuniões com a atual diretoria e o ex-presidente Andrés Sanchez, uma nova conversa com o camisa 9 só deve ocorrer no início de 2015.
- O que posso garantir ao nosso torcedor, é que o Corinthians fará o possível, mais que o possível e o impossível (para manter Guerrero). Em toda negociação as partes têm de ceder. O Corinrthians cedeu, esticou um pouco o que achávamos o justo. O jogador está tranquilo, conversamos e, quando voltar das férias, a gente vai retomar as negociações - disse.
Andrade foi diretor de futebol do Corinthians entre o fim de 2010 e o início de 2014, quando rompeu com o atual mandatário, Mário Gobbi Filho, e saiu para se dedicar à campanha presidencial. No meio de 2013, segundo ele, o Corinthians chegou a acertar a renovação de contrato de Guerrero, só faltando os trâmites jurídicos. No entanto, o jogador entrou em desacordo com seu antigo empresário e a negociação deu para trás.
- Em 2013, no meio do ano, ele tinha um representante que chamava Óscar, um uruguaio naturalizado argentino. Sentamos cinco, seis vezes, confabulamos, fizemos contas, chegamos ao número. Tudo acertado, tudo correto, tínhamos pedido para o jurídico confeccionar o contrato para colher a assinatura. O que aconteceu? O Guerrero brigou com o representante e aí falou "Depois a gente vê". Depois, ele não quis mais sentar para conversar, o negócio foi passando e chegou agora. O contrato estava pronto e chegou agora com esses números - revelou Andrade.
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