Paolo Guerrero recebeu, nesta segunda-feira, o troféu de Melhor Atacante do Campeonato Brasileiro de 2014, em premiação promovida pela CBF. O jogador relembrou os gols na campanha que levou o Timão ao título mundial em 2012 e ratificou o desejo de permanecer no Parque São Jorge.

- Para mim, foi um orgulho fazer esses dois gols no mundial. Marcou história e me sinto muito orgulhoso em vestir essa camisa. Como eu já disse, eu sou corintiano e quero ficar aqui, mas a decisão passa pela diretoria. Ainda sou jogador do Corinthians, espero continuar aqui e conseguir mais titulos - afirmou Guerrero, em entrevista ao programa Bem, Amigos, do SporTV.

Para renovar o contrato, que acaba em 15 de julho de 2015, Guerrero inicialmente pedia US$ 7 milhões (cerca de R$ 18 milhões) de luvas e depois aceitou baixar a pedida para US$ 6 milhões (R$ 15,5 milhões). Os altos valores são justificados pelos seus representantes por uma proposta do Al Ahli, dos Emirados Árabes, de US$ 10 milhões (R$ 25,9 milhões). Ele ainda reforça que aceita não aumentar o salário, que será arredondado para R$ 500 mil mensais.

A diretoria alvinegra fez uma contraproposta de US$ 4 milhões (cerca de R$ 10 milhões) e aceitou chegar aos US$ 6 mi pedidos pelo jogador por meios de exploração de marketing. O peruano não aceitou, exigindo receber os valores nas luvas, em contrato. O impasse deixa no ar a dúvida sobre o sucesso das negociações.