Contrariando a lógica do título brasileiro, a seleção do LANCE!Net do Campeonato Brasileiro de 2014 não trouxe vários nomes do Cruzeiro em sua escalação. Pelo contrário. Apenas um jogador representou o time campeão. Justamente o craque do campeonato: Ricardo Goulart.

Essa constatação não desvirtua qualquer análise, e sim explica uma das facetas do bicampeão: o jogo coletivo, sem individualidades.

Se no ano passado Fábio foi o Craque e melhor goleiro da competição, neste ano tivemos na meta o represente da melhor defesa entre os 20 clubes: Marcelo Grohe, do Grêmio. O arqueiro, que chegou até a ser convocado para a Seleção Brasileira, foi regular durante todo o campeonato e disputou até o fim com Goulart e Guerrero para ser Craque desta edição.

Nas laterais, também tivemos exemplos de destaques individuais. Na direita Patric, que marcou sete gols na competição e liderou o Sport bravamente em 2014. Já na esquerda ficou Fabrício, do Internacional, atleta que pode não ser craque, mas mantem um nível de jogo sem comprometer seu time ou treinador.

No miolo da zaga, também temos jogador de Seleção. É Gil, do Corinthians, conhecido pela sua regularidade e por arrumar uma das melhores defesas da competição. Ao seu lado, Edson Silva, do São Paulo, jogador que ganhou a posição no decorrer das rodadas e não largou mais. Além disso, marcou quatro gols.

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Na contenção, tivemos uma boa e merecida surpresa. Trata-se de Bruno Henrique, também do Timão. Apesar de ter perdido a posição na reta final do Brasileirão , Bruno evoluiu seu futebol, com atuações regulares e praticamente sem erros.

Outro volante da seleção do LANCE!Net foi o chileno Aranguiz, do Inter. Mais um que aliou regularidade e técnica, mostrando capacidade para se tornar elemento surpresa de Abel Braga, o que lhe deu seis gols em 24 jogos neste Brasileirão.

Na meia, mesmo com apenas 19 jogos, Kaká teve média suficiente para desbancar seus colegas e assumir um posto onde melhor sabe tratar a bola. Chegar com a experiência de jogar na Europa fez a diferença.

Ao seu lado, como já adiantamos, está Ricardo Goulart, o símbolo do Cruzeiro nesse bicampeonato, e a exemplificação de que não há a necessidade de ter craques, e sim um time para levantar taças.