Guerrero ainda não chegou a acordo com o Timão (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)

O técnico Mano Menezes, do Corinthians, prefere não opinar sobre a postura adotada pelo clube nas negociações pela renovação de contrato do atacante Paolo Guerrero. Principal referência do elenco, o peruano tem proposta para estender o vínculo, válido até julho de 2015, por mais três anos, mas ainda não chegou a um acordo com o Timão. O treinador se limitou a comentar o aspecto técnico, no qual, segundo ele, o camisa 9 é impecável.

- Quem precisa decidir é o clube. Os treinadores dão opiniões técnicas sobre os jogadores, sua utilidade, a projeção dentro de perspectiva no clube. Muitas vezes o momento é determinante. Não se trata de falta de reconhecimento. Em alguns momentos o clube pode investir mais, em outros nem tanto... O Guerrero, como jogador, é indiscutível - resumiu.

Guerrero é o artilheiro do Corinthians na temporada, com 16 gols marcados, oito deles na arena alvinegra, estádio onde se mantém como maior goleador. Titular absoluto no ataque, o peruano sofreu com a falta de um parceiro: a diretoria buscou um nome para o setor, mas esbarrou nas próprias limitações financeiras, e quem terminará o Brasileirão ao lado do camisa 9 será o garoto Malcom, de apenas 17 anos.

Ídolo do Timão após o gol que deu o título mundial ao clube em 2012, diante do Chelsea, no Japão, Guerrero se mantém irredutível na negociação. Enquanto o Alvinegro oferece US$ 5 milhões (cerca de R$ 13 milhões), o jogador pede US$ 7 milhões (mais de R$ 18 milhões). Uma nova reunião será realizada na próxima semana.

A vaga na Taça Libertadores da América é tratada pela diretoria como um dos trunfos pela permanência de Guerrero. Além disso, a cúpula acredita que dificilmente o jogador encontrará outro clube que dê a ele a possibilidade de um contrato de três anos. Em protestos realizados por torcedores ao longo do Brasileirão, o peruano foi o único poupado das reclamações.