O artilheiro corintiano na temporada e peça essencial na formação de Mano Menezes, o centroavante Guerrero segue com o futuro incerto no clube alvinegro. Embora o atual presidente Mario Gobbi tenha afirmado que a renovação com o peruano seja a prioridade do fim de seu mandato, as partes não chegaram a um acordo e uma proposta do Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, acabou por dificultar a extensão do vínculo contratual.

Ciente do panorama instável, o diretor de finanças do Timão, Raul Corrêa da Silva, discursou com pessimismo quando questionado sobre a permanência do camisa 9. "Pensando no lado torcedor, ele é o nosso artilheiro e tem que ficar, pois queremos sempre o melhor para o time. Porém, no lado da governança, quem deve falar é o diretor de futebol. Respondo apenas pela parte financeira e digo que não temos, em nosso orçamento, a condição de um investimento deste quilate", admitiu, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Entretanto, ao discursar sobre a situação financeira do Corinthians, Raul traçou um prognóstico geral entre os clubes brasileiros e afirmou que a representação alvinegra segue sendo administrada com responsabilidade nos gastos. "O futebol brasileiro precisa de freio. Tivemos uma subida enorme de investimento e todos os clubes passaram por esse processo. Porém, o Timão ainda está em uma situação melhor, se comparado com outros adversários", afirmou.

O Corinthians realiza sua última partida no Campeonato Brasileiro neste sábado, às 16h30 (de Brasília), diante do já rebaixado Criciúma, na Arena de Itaquera. Os alvinegros brigam pelo Internacional, atual terceiro colocado, com 66 pontos, por uma vaga direta no estágio grupal da Copa Libertadores da América. Os paulistas seguem atrás do Colorado nos critérios de desempate.