4/12/2014 15:24

Dezembro Alvinegro dia 04/12: Retornos importantes, confiança e chegada em Dubai

A equipe do Parque São Jorge transbordava expectativa ás vésperas de jogos decisivos. Em 2012, o time chegava a Dubai para realizar o primeiro treino antes da semi

Dezembro Alvinegro dia 04/12: Retornos importantes, confiança e chegada em Dubai
Jogadores do Timão no Aeroporto indo em busca do título mundial

O dia quatro de dezembro foi um dia de expectativa para o Timão. Neste dia o Corinthians se preparava para buscar grandes títulos que marcaram a história do clube do Parque São Jorge. Pelo menos nos anos de 1990, 1999 e 2012, o Alvinegro vivia momentos de grande expectativa antes de jogos decisivos.

Na terça-feira, 04/12/1990, os jogadores corinthianos comemoravam a confirmação do Pacaembu como palco da primeira semifinal contra o Bahia. O Timão celebrava também o retorno de Neto, que não atuou na segunda partida contra o Atlético-MG por estar suspenso, e garantia Marcio no meio-campo já que julgamento do atleta foi adiado pela CBF.

Em 1998, havia uma preocupação com o estado emocional dos jogadores. A situação do Corinthians não era muito crítica, mas o risco era grande para o segundo jogo contra o Santos pelas semifinais do Campeonato Brasileiro, no Pacaembu, no dia 06 de dezembro. Uma vitória ou empate obrigariam a disputa da terceira partida – os confrontos eram disputados em formato de playoffs, melhor de três jogos. Uma derrota botaria fim ao sonho do bicampeonato brasileiro.

Por isso, experiências de vida de personalidades de várias áreas eram mostradas aos atletas. Exemplos positivos, como José Carreras, tenor espanhol que venceu um câncer, e Lars Grael, iatista brasileiro que teve a perna direita decepada e continuou no esporte. Também negativos, como o boxeador Mike Tyson, que perdeu a cabeça e pôs a carreira em xeque em segundos ao morder Evander Holyfield em uma luta em 1997.

Afora isso, Marcelinho vivia um grande momento. Ídolo máximo da equipe, o camisa 7 tinha 15 gols no Brasileirão, igualando os maiores goleadores corinthianos da história da competição: Sócrates e Edmar. Uma marca que motivava, e muito, o meia para as partidas decisivas que viriam pela frente.

“Todo dia sonho com esse recorde porque quero marcar história no Corinthians. É hora de ousadia, de criar, de tentar jogadas individuais. Isso vai fazer a diferença”, disse Marcelinho à Folha de S.Paulo na época.

Faltando um dia para a segunda partida contra o São Paulo pelas semifinais do Campeonato Brasileiro de 1999, a confiança do elenco do Corinthians era enorme. Depois de vencer o primeiro jogo por 3 a 2, os atletas acreditavam que ficariam com a vaga mesmo se perdessem naquele domingo, dia 05 de dezembro.

A disputa era em melhor de três partidas. Caso o Timão perdesse o segundo jogo por um gol de diferença, ainda iria para o terceiro com a vantagem do empate. Contava a favor também um retrospecto: o Alvinegro não perdia dois clássicos seguidos para o São Paulo desde 1993. Se vencesse de novo, estaria classificado para a final.

O clima era de otimismo. Edílson dizia não achar impossível eliminar o São Paulo já no segundo jogo. O técnico Oswaldo de Oliveira se concentrava no trabalho com o sistema defensivo. O time corinthiano era conhecido por ter um ataque avassalador, o melhor do Brasileirão com 55 gols marcados. Mas era hora de priorizar a defesa. “Se conseguirmos isso, iremos às finais, mesmo que venha a ocorrer um terceiro jogo”, falou o treinador do Timão em 1999.

A ordem era explorar apenas os contraataques, sem deixar a defesa desprotegida, esperando a total pressão do São Paulo, que precisava de qualquer maneira da vitória ou pelo menos do empate, para provocar o jogo 3.

Até mesmo na substituição do meia Marcelinho, suspenso pelo quinto cartão amarelo, o foco na defesa foi levado em conta. O volante Edu, que subido aos profissionais naquele ano, foi o escolhido. “Ele é muito bom marcador e, além disso, alto, o que pode ajudar nas jogadas aéreas, um dos pontos fortes do São Paulo”, afirmou Oswaldo de Oliveira.

Após a festa do Bando de Loucos no aeroporto de Cumbica, em 2012, o elenco alvinegro teve horas de tranquilidade nas quase 14 horas de vôo até os Emirados Árabes. O momento de maior festa do vôo foi quando uma das comissárias desejou boa sorte no sistema de som do avião.

Depois do desembarque em Dubai, o zagueiro Paulo André elogiou a Fiel: “A torcida foi incrível. Foi um combustível. É isso que a gente defende aqui: uma nação, uma história”.


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