Os jogadores do Corinthians tentam evitar ao máximo o julgamento do “caso Petros”, marcado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva(STJD) para a próxima quinta-feira.

Com a equipe próxima de confirmar a vaga na Taça Libertadores da América de 2015, o elenco quer deixar de lado a pendência judicial e focar o jogo contra o Fluminense, domingo, às 17h (horário de Brasília), no estádio do Maracanã. No momento, o Timão é o terceiro colocado do Brasileirão, com 66 pontos. Se for punido, o clube pode perder até quatro pontos.

- Claro que preocupa, mas não conversamos sobre isso entre nós. Tem o advogado, que pode falar melhor. Só esperamos que o time não perca pontos, porque lutamos muito para conquistar nossa posição – afirmou o volante Ralf.

- Procuramos focar nas partidas. Temos de nos concentrar e ir para o jogo - completou o zagueiro Felipe.

No atual cenário, se o Corinthians perdesse os quatro pontos possíveis por conta da suposta irregularidade na escalação de Petros, a equipe continuaria no G-4, com 62 pontos, e na quarta posição. O quinto colocado, Atlético-MG, tem 61. O Internacional, com 63, subiria para terceiro. Internamente, o clube está otimista pela absolvição no Pleno do STJD.

Entenda o caso:

A confusão começou quando o volante teve seu novo contrato registrado pelo Corinthians. Até então, ele estava emprestado Hortolândia, equipe do interior de São Paulo. O jogador foi inscrito com o novo acordo no dia 1º de agosto, uma sexta-feira, sendo que o documento passaria a valer no dia seguinte.

A divergência se deu porque, segundo o entendimento da Procuradoria, o contrato só poderia valer a partir do primeiro dia útil após o registro – no caso, segunda-feira, dia 4, e não no sábado. Petros entrou em campo contra o Coritiba no domingo, dia 3.

O Corinthians defende, porém, que o atleta preenchia os dois requisitos necessários para poder jogar: ter um contato válido e estar inscrito na CBF.

O presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, isentou o Timão de culpa, dizendo que o erro foi de uma funcionária da FPF, que se equivocou no preenchimento dos documentos.