A final do Campeonato Paulista sub-11 tinha tudo para seguir em ritmo tranquilo, uma vez que era disputada pelas equipes mirins de Corinthians e Palmeiras, no Parque São Jorge. No entanto, a exemplo do que acontece nas divisões profissionais, as torcidas protagonizaram a confusão nas arquibancadas, atirando bombas ao gramado. O entrevero terminou na delegacia, com o registro de ao menos dois boletins de ocorrência.
De acordo com a súmula do árbitro Luiz Fernando dos Prazeres de Souza, “ambas as equipes arremessaram bombas após as comemorações de gols. Após o termino da partida, a equipe do Corinthians arremessou por diversas vezes bombas na comemoração da vitória de sua equipe”.
Ao final do jogo, as bombas teriam sido lançadas por um parente de um dos jogadores corintianos. No momento da confusão, o técnico Eduardo Alemão, do Palmeiras, reunia os seus atletas em campo para consolá-los pelo resultado negativo, uma vez que todos choravam pela derrota por 2 a 1 que lhes custou o título.
Árbitro Luiz Fernando dos Prazeres de Souza relatou o uso de explosivos na súmula
Posteriormente, membros da comissão técnica do Palmeiras e familiares dos jovens jogadores do clube negaram o uso de explosivos pelo lado alviverde, atribuindo a responsabilidade à torcida da casa. Além disso, ainda reclamaram do tratamento recebido no Parque São Jorge, alegando que teriam sido acomodados em um setor do estádio com capacidade insuficiente para recebê-los, também criticando a polícia por não ter realizado a revista antes do jogo.
No primeiro tempo, Kevin deu a vantagem ao Alvinegro, mas viu Couto empatar para o rival. O Corinthians confirmou o triunfo com um pênalti cobrado por Rodrigo, que se firmou como vice-artilheiro da competição com 16 gols, atrás apenas de Renyer, do Santos.
Pais de dois atletas do Palmeiras registraram B.O pelos incidentes com os explosivos, sob o artigo 132, que caracteriza “perigo para a vida ou saúde de outrem”. Como último recurso, a diretoria alviverde estuda encaminhar um protesto à FPF pelo ocorrido nas arquibancadas e pela marcação da penalidade máxima que deu a vitória ao Corinthians.