A novela envolvendo a renovação do contrato de Guerrero com o Corinthians vive seus últimos capítulos. E está perto de um final feliz para o torcedor alvinegro, pelo menos de acordo com o diretor de futebol do clube, Ronaldo Ximenes.

"Daqui não sai, daqui ninguém tira", avisa Ximenes, referindo-se à possibilidade de o peruano deixar o Parque São Jorge em julho do ano que vem, quando acaba o contrato. "Em hipótese alguma perderemos o Guerrero. Mas é óbvio que faremos tudo com responsabilidade", acrescenta, descartando gastar fortunas.

“Teremos uma reunião na próxima semana com ele”, revela o diretor, que está conduzindo há negociação há pelo menos um mês. “Acabaremos renovando. Tenho certeza de que ele aceitará nossa proposta.”

O Corinthians pretende segurar Guerrero até dezembro de 2016 — o vínculo atual acaba em julho de 2015. A ideia do Timão é pagar salário de R$ 500 mil, com reajuste de R$ 150 mil. O clube ainda topa desembolsar algo na casa de R$ 1 milhão como prêmio pela assinatura do novo acordo.

A pedida inicial do atacante era de R$ 700 mil de salário, três anos de contrato e luvas de R$ 4 milhões. A negociação emperrou por causa da convocação do jogador para a seleção peruana — ele esteve na vitória sobre o Paraguai por 2 a 1, na terça-feira, quando acabou expulso.

Questão de honra - O presidente corintiano Mario Gobbi tem tratado a renovação do contrato de Guerrero como prioridade máxima em seus últimos meses de gestão. Ele chegou a dizer recentemente que não deixará o cargo antes de assegurar a permanência do camisa 9. O mandato de Gobbi termina no dia 7 de fevereiro de 2015, data marcada para a eleição de seu sucessor no Parque São Jorge.

Guerrero é o artilheiro do Corinthians no Campeonato Brasileiro, com dez gols. Ele ainda soma 14 na temporada, incluindo três na Copa do Brasil e um no Paulistão. Contratado em 2012, o peruano terá seu nome lembrado para sempre pelo torcedor corintiano graças aos dois gols anotados no Mundial de Clubes de 2012, no Japão, contra o Chelsea e o Al Ahly.