21/11/2014 07:37
Clubes se reúnem com ministro para tentar definir versão final da LRFE
Reunião contou com a presença de Eurico Miranda, recém-eleito presidente do Vasco, além de outros quatro dirigentes e do ministro dos esportes, Aldo Rebelo
Foi realizada nesta quinta-feira mais uma reunião sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte. No encontro, ocorrido em Brasília, estavam presentes os presidentes do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, e do Internacional, Giovanni Luigi, além de Alexi Portela Junior, presidente da Liga do Nordeste, Eurico Miranda, presidente Eleito do Vasco, e do ministro do esporte, Aldo Rebelo.
- Tentamos chegar hoje a uma versão final para que o projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte possa ser votado imediatamente. Os clubes já haviam se reunido há cerca de um mês, e chegamos a um formato. Hoje discutimos alguns detalhes ainda relativos a essa versão final - afirma Eduardo Bandeira de Mello.
O presidente rubro-negro afirmou que a proposta dos clubes é endossada pelo secretário de futebol do Ministério dos Esportes, Toninho Nascimento, e que a diferença para a proposta do Bom Senso FC é pequena.
- São detalhes, coisas que, a partir da proposta do Bom Senso, nós flexibilizamos e chegamos em um formato que a gente imagina que atenda a todo mundo.
O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, negou que o acordo entre os clubes e o Bom Senso FC, que haviam combinado apresentar uma proposta juntos para o governo, tenha sido rompido, como afirma o movimento.
- O que acontece é que os clubes têm suas posições, defendem, e nós colocamos as posições dos clubes, que são próximas do que o Sindicato de Atletas, a Federação dos Atletas e o próprio Bom Senso coloca. Então não vejo isso como um empecílho para que a lei não siga adiante.
Eurico Miranda adotou um tom mais crítico em relação ao Bom Senso FC.
- Se os clubes fizeram acordo com o Bom Senso, erraram. Mas se fizeram, pelo menos o Vasco não tem acordo com o Bom Senso, o Vasco nem o reconhece.
O dirigente seguiu criticando o movimento, ao qual ele se refere como uma "coisa paralela", que "defende privilégios" e faz duras críticas à proposta do movimento de limitar em 70% do orçamento dos clubes o investimento em futebol.
- Como é isso? Você vai captar o seu recurso e vai ter alguém para dizer que você só pode fazer dessa e dessa maneira. Evidente que sou contra.
Os clubes também afirmam desconhecer qualquer proposta da Casa Civil sobre a lei.
- Nunca vimos, e se existe a gente não conhece - afirma Vilson Ribeiro de Andrade.
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