Possível candidato de oposição à presidência do Corinthians, Antonio Roque Citadini afirmou que ainda não há uma definição sobre quem encabeçará a chapa para concorrer contra Roberto de Andrade, representante da situação, e Ilmar Schiavenato, nomes confirmados para o pleito até agora. Para Citadini, a questão financeira deve ser a prioridade do clube na próxima temporada, já que o contexto atual é delicado.

- A oposição, nessa situação difícil do clube, com uma crise econômica muito grande, com uma série de responsabilidades, tendo gastado demais esse ano, tem de ter ideias claras de mudança. Se for assim, eu acho que tem boa possibilidade de vitória – avaliou.

Como as chapas podem ser registradas até duas semanas antes do dia da eleição – ou seja, até o meio de janeiro, já que o pleito será realizado no início de fevereiro – o possível candidato assegurou que não há pressa em definir quem disputará o cargo. Paulo Garcia, que foi derrotado por Mário Gobbi em 2012, também pode representar a oposição.

Citadini criticou a postura atual do Corinthians em relação às categorias de base, por conta da grande influência de empresários com os atletas mais jovens, e assegurou que a definição do novo técnico não é uma preocupação.

Para ele, a única necessidade é que se contrate um treinador com salário menor, levando em conta que o clube não está em situação financeira confortável para pagar um valor elevado.

- Tem de mudar muita coisa. O clube acabou com as categorias de base. Os jogadores são todos de empresários. O time principal tem várias parcerias que prejudicam duramente o Corinthians. Já o técnico tem de ser o que o clube consiga pagar. Os técnicos se valorizam demais.

Parece que são gênios, que descobriram tudo. A diferença de um time grande para um time da Série B é quase nenhuma. A diferença é salário, e o Corinthians precisa pagar pouco salário.