11/11/2014 21:15
Sem problema com volta de Emerson, meia recorda exaltação contra Pato
Situação de Pato se complicou após pênalti terrível contra o Grêmio (foto: Daniel Augusto Jr. - 31/10/13)
No final de 2014, o Corinthians joga por 2015 e ainda pensa em 2013. A possibilidade do retorno de Emerson em janeiro e a lamentável passagem de Alexandre Pato pelo clube são assunto em um time cujo objetivo momentâneo é a classificação para a Copa Libertadores do próximo ano.
É óbvia a ligação alvinegra entre a competição sul-americana e Emerson, herói da conquista de 2012. Emprestado até o final do ano – e desligado do Botafogo –, o atacante tem compromisso com o clube do Parque São Jorge até o meio da temporada que vem.
“Ele tem contrato com o clube. Eu me dou muito bem com ele, não tenho nenhum problema. Acredito que ninguém tenha. Se voltar, vai ser da mesma forma que saiu, porque tinha as portas abertas. É um cara importante”, afirmou o meio-campista Renato Augusto.
Já Pato tem acordo de empréstimo ao São Paulo até dezembro de 2015. Embora Emerson não tenha saído por cima, o adeus do jovem atacante foi bem mais problemático, com grande revolta da torcida. Ele já não estava em alta conta quando fez uma tentativa desastrosa de cavadinha em batida de pênalti que eliminou o Corinthians da Copa do Brasil do ano passado.
“Alguns ficaram muito chateados”, disse Renato Augusto, recordando o clima no vestiário. “Muita coisa também foi dita que não era verdade. Estávamos chateados depois do jogo, sim, mas alguns jogadores procuraram apaziguar, segurar o ânimo de quem estava mais exaltado.”
“Não foi um rompimento. A gente conversou. O Pato é um cara tão... Ele é puro. Não é um cara que fala: “Ai, eu sou o Pato”. Tem o jeito dele. É um menino. Você não vai vê-lo falando mal de ninguém. Chega cedo, trabalha, mas as coisas não funcionaram, e ele acabou sendo culpado por isso”, acrescentou Renato.
O hoje atacante do São Paulo tem sido comentado no Corinthians por causa das declarações de Mano Menezes. O treinador, que trabalhou por sua troca com Jadson, apontou dificuldades do camisa 7 por chegar, após o título mundial alvinegro, com um salário bem maior do que o dos campeões.
“Ciúme eu não vi. Teve um desgaste natural, principalmente depois do lance do pênalti”, disse Renato Augusto, discordando do chefe. “Foi a visão dele. De repente, interpretou aquilo daquela forma. Eu interpretei da minha. Mas também não adianta ficar pensando em coisa que já passou.”
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