Ralf finalmente voltou a ser titular do Corinthians. Após se contundir e abrir espaço para Bruno Henrique se firmar no meio-campo do time de Mano Menezes, o volante ganhou a oportunidade de atuar no clássico contra o Santos, neste domingo, e saiu de Itaquera com uma vitória por 1 a 0.

“Não pude ajudar dentro de campo nos últimos jogos, mas dei uma força, uma palavra amiga. O mais importante foi poder retornar hoje, dar o máximo de mim e conquistar o resultado positivo”, comemorou Ralf, bastante cansado ao deixar o gramado.

“Sempre busco a perfeição e acabo me desgastando.”
Pelo período de inatividade, o volante nem sequer esperava participar de todo o clássico diante do Santos.

Imaginava que seria substituído no segundo tempo. “A gente sabe que é difícil. Falei para o Mano durante a semana que estava com 60%, 70% das condições.

Seria hipócrita se dissesse que dava para jogar os 90 minutos, ainda mais em um clássico. Mas aguentei”, sorriu.

Ralf negou que a sua felicidade fosse diferente no período em que era reserva de Bruno Henrique. “Respeito as decisões, assim como o Bruno faz. O Mano é justo, briga pelo certo.

Enquanto o Bruno esteve em campo, ajudou da melhor forma possível. Aqui não existe esse negócio de titular. Estou só retornando, e o Corinthians ganha comigo e com o Bruno Henrique à disposição”, discursou.

Parceiro atual de Ralf e antigo de Bruno Henrique na equipe titular corintiana, Elias seguiu a mesma linha de raciocínio do companheiro.

“O time fica mais equilibrado com o Ralf, que marca mais, mas perde um pouco na saída de bola. A gente está se ajustando para jogar bem comigo, com o Ralf ou com o Bruno Henrique”, comentou.