Detalhes separam o Corinthians de realizar o antigo sonho de repatriar Cristian. O salário, inclusive, já está acertado: o volante vai ganhar R$ 400 mil por mês a partir de janeiro da próxima temporada. O tempo de contrato também ficou definido.

Resta, porém, um entendimento sobre a luva, como é chamado o prêmio pelo acordo. “As coisas ficaram bem encaminhadas, mas só dá para dizer que o negócio está sacramentado quando existir a assinatura do contrato”, afirma um dirigente corintiano.

As conversas estão sendo conduzidas pelo diretor de futebol Ronaldo Ximenes. Ele tem o aval do presidente Mario Gobbi para fechar o negócio o quanto antes. O clube teme o assédio de rivais, entre eles o Flamengo, pelo qual Cristian também teve boa passagem.

Desempregado desde agosto, Cristian não joga uma partida oficial desde maio

Diferentemente das investidas anteriores, em que tentou sem sucesso o retorno do volante, o Corinthians tem uma facilidade desta vez: Cristian está desempregado desde o dia 28 de agosto, quando rescindiu o contrato com o Fenerbahce.

Ou seja, Cristian está livre para negociar com qualquer interessado. Nas outras oportunidades, o time turco sempre pediu alto para liberá-lo, alegando que Cristian era ídolo.

Curiosamente, em agosto, o Fenerbahce o dispensou com o argumento de que não tinha mais vagas para estrangeiros - o Campeonato Turco reduziu para oito o limite de atletas de outro países por equipe.

Concorrência cara - A confirmação da contratação de Cristian fará o setor dos volantes ser um dos maiores responsáveis pela pesada folha salarial do Corinthians em 2015. Hoje, Mario Gobbi já desembolsa aproximadamente R$ 900 mil por mês com Elias e Ralf.

Elias é dono de um salário de R$ 550 mil, enquanto Ralf fatura R$ 350 mil. Somente os três volantes custariam R$ 1,3 milhão, mais do que 10% de toda a folha alvinegra.

Aos 31 anos, Cristian está longe do Parque São Jorge desde 2009. Apesar de rápida, sua passagem pelo Timão foi marcada, por causa dos títulos da Série B de 2008 e do Paulista e da Copa do Brasil do ano seguinte. Sempre ao lado de Elias.