4/11/2014 07:59
Mano tentou contratar Damião: "jogador que confio"
Contratação mais cara do futebol brasileiro - adquirido por R$ 42 milhões, pelo fundo inglês Doyen Sports -, o centroavante Leandro Damião ainda não despontou no Santos, onde possui titularidade contestada. Porém, o destino do jogador, que apareceu com destaque defendendo o Internacional, poderia ser um rival do clube da Baixada. Nesta segunda-feira, o técnico Mano Menezes admitiu que tentou trazer o dianteiro paulistano para o Corinthians.
"Na pauta de contratações, sugeri o nome do Leandro Damião. É um jogador que confio e já trabalhou comigo na Seleção Brasileira. Porém, o Santos vetou", admitiu, em entrevista à Fox Sports.
Quando foi rapidamente questionado sobre o custo-benefício da escolha, usou um exemplo internacional para se defender. "Veja a situação do Balotelli (atacante italiano). Se você fosse o Liverpool-ING, o contrataria? Eu o aprovaria, sem dúvidas. Porém, olha a má fase que ele vive...é complicado. Quando alguém dá certo, todo mundo quer ser o pai da criança", explicou.
Sem fugir sobre a pauta dos atacantes, Mano analisou a rápida - e decepcionante - passagem do atacante Alexandre Pato pelo Corinthians. Na visão do comandante, o fato de ter em mãos um elenco já montado, além do alto salário do dianteiro, prejudicou sua passagem. "Ele sofreu algo comum no futebol. Quando você tem um plantel vencedor e chega alguém de fora, é implantado um desequilíbrio. Ainda mais se for um atleta de cartaz. Senti no grupo uma reação de ciúmes e vaidade, que procurei contornar", revelou.
Porém, ao tratar sobre o impasse causado pela chegada do ex-jogador do Milan-ITA, Mano foi enfático ao expor as conversas internas e retirou uma parcela de culpa do atacante. "O jogador precisa de um ambiente favorável para render. Além disso, ele, como todo mundo, passa por problemas pessoais. Ele mesmo, no São Paulo, demorou para despontar. Claro que lances como a cavadinha contra o Dida (que custou a eliminação alvinegra na Copa do Brasil, contra o Grêmio) contribuem negativamente, mas o contexto foi desfavorável", admitiu.
Por fim, analisando a saída de Emerson Sheik, decisivo na conquista da primeira Copa Libertadores da América, o técnico corintiano mudou o semblante e adotou um discurso incisivo. "Chegamos a uma conclusão conjunta na diretoria: a renovação. O ciclo momentâneo havia acabado", pontuou, sem comentar a postura do atacante, que deixou o Botafogo recentemente, fora das quatro linhas: "Cada um sabe de si. Isso não cabe a mim julgar".
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