O Corinthians não se apega à matemática para buscar vaga na Taça Libertadores do ano que vem, mas usa os números como referência para saber o que precisa fazer nas sete rodadas finais do Campeonato Brasileiro. A meta traçada é clara: melhorar o desempenho que o clube teve nas mesmas sete partidas do primeiro turno, quando empatou muito, viu o líder Cruzeiro tomar distância e passou a mirar apenas a classificação para a competição internacional.

O matemático Tristão Garcia diz que 66 pontos devem ser suficientes para a vaga na Libertadores. Com 53, o Timão precisa somar pelo menos mais 13 nas sete rodadas finais para alcançar seu objetivo – a começar pelo jogo do próximo sábado, contra o Coritiba, na Arena. No primeiro turno, a mesma sequência rendeu apenas dez pontos.

Foram duas vitórias, quatro empates e uma derrota. Os triunfos foram grandes: 1 a 0 sobre o Santos, na Vila Belmiro, e 5 a 2 sobre o Goiás, na Arena, em uma das melhores atuações corintianas na temporada. A derrota por 2 a 1 para o Grêmio, em Porto Alegre, é até considerada normal. Os empates foram os "traiçoeiros".

Das quatro igualdades nessa sequência, duas foram na Arena, contra Bahia e Fluminense. Longe de São Paulo, o time ficou no 0 a 0 com Coritiba e Criciúma. Agora, o time sabe que precisa criar mais e aproveitar melhor as chances para somar os pontos necessários.

- O campeonato está muito nivelado, com cinco, seis, sete equipes com chances de Libertadores. Sabemos que é na reta final que tudo se decide. É hora de crescer na competição. Estamos à beira da zona da Libertadores, e a arrancada será fundamental – analisou o lateral-esquerdo Uendel, titular contra o Coritiba.

A sequência reserva quatro jogos na Arena e três fora de casa. Além do Coxa, o Timão recebe Santos, Grêmio e Criciúma. Longe de casa, a equipe enfrenta Goiás, Bahia e Fluminense. A equipe de Mano Menezes ocupa a quinta posição, com o mesmo número de pontos do Internacional.