Ao contrário da grande maioria de presidentes de clubes de futebol no Brasil, o corintiano Mario Gobbi vai desaparecer do mapa assim que o mandato acabar, em 31 de janeiro.

"A minha parte está feita. Contribuí durante 14 anos e, agora, é a vez de outros", afirmou Gobbi.Muitos quilos mais gordo e com vários fios de cabelo brancos, por causa dos três anos à frente do Timão, Gobbi jura que não aceitará cargo algum. "Eu nunca mais volto à vida política do Corinthians. Nunca mais", assegura, de maneira enfática.

"Até porque, depois de ser presidente, não há outro cargo em igual importância. É a mesma coisa de quem foi general... Não dá para regredir e ser capitão", compara.

Campeão mundial e da Libertadores em 2012, Gobbi afirma que a maior dificuldade em dirigir o Timão está em lidar com questões internas.

"A pior parte é administrar o fogo amigo", ressalta o dirigente, chateado com as críticas."Não vou contratar um novo técnico para não dar o gostinho aos que não gostam de mim de criticarem caso o treinador não dê certo", conclui Gobbi, que foi diretor de futebol na Era Andrés.

De licença

Mario Gobbi vai tirar licença de 30 dias da presidência do Corinthians durante o mês de novembro. “E vou guardar meus últimos 30 dias de licença para fevereiro, quando me darei férias”, avisa o corintiano.

Em campanha

O presidente alvinegro vai usar as últimas semanas de mandato para pedir votos a Roberto de Andrade, candidato da situação à presidência. Paulo Garcia e Ilmar Schiavenato também vão concorrer.

Noite quente

O Conselho Deliberativo do Corinthians se reunirá nesta noite para aprovar o pedido de suplementação orçamentária feito pela diretoria.

Terceiro interessado

O Corinthians garante que o problema na inscrição de Petros, que pode causar a perda de quatro pontos, foi levantado por um advogado ligado ao Inter. Timão e Colorado brigam pela vaga na Libertadores.