Mano Menezes até dançou após segundo gol do Timão em Itaquera contra o Galo (Foto: Reprodução/Youtube/ESPN)


O Corinthians poderá perder do Atlético-MG por um gol de diferença que, mesmo assim, estará na semifinal da Copa do Brasil - duelo acontecerá nesta quarta-feira, a partir das 22h, no Mineirão. Uma tranquilidade que não empolga Mano Menezes.

O treinador da equipe paulista não nega a importância da vantagem, mas não a enxerga como um fator fundamental para a confirmação da vaga diante dos mineiros. O recado foi dado antes do embarque da delegação para Belo Horizonte, que ocorreu na noite de terça-feira.

Essa é a pequena vantagem de não ter sofrido gol em casa, você marcando um gol fora obriga seu adversário a superar o saldo simples. Mas a vitória (na Arena Corinthians) foi o mais importante, é diferente fazer 1 a 0 ou 2 a 0 e ter de sair de um 0 a 2, mas são equipes grandes e capazes de fazer qualquer placar - lembrou
Questionado se ter feito dois gols e não ter levado nenhum seja o resultado ideal para qualquer treinador, Mano fez questão de dizer que o resultado final do confronto é quem dirá.

- Jogo ideal é depois que a gente joga, nunca se sabe como será um jogo de futebol. O Corinthians não pode se acomodar. Temos de estar atentos e sermos competentes - lembrou.

O comandante do Timão fez questão de lembrar dois confrontos em que o resultado do primeiro jogo não influenciou no resultado final. O primeiro, mais recente, foi o revés que o próprio Corinthians teve diante do Bragantino, em Cuiabá.

- O Bragantino fez um gol, não levou e todo mundo falou que foi um grande resultado. Acabou levando três, não adiantou nada aquele gol e o placar do primeiro jogo - lembrou.

O segundo exemplo foi o confronto entre Grêmio e Santos pelas quartas de final da Copa Libertadores de 2007. Após um triunfo no Olímpico, por 2 a 0, a equipe gaúcha foi com a mesma vantagem que o Corinthians terá no Mineirão. Após fazer um gol, com Diego Souza, o Grêmio tomou três e ficou perto de ser eliminado da competição sul-americana.

- Tomamos o terceiro gol aos 36 minutos do segundo tempo, Santos tinha uns 15 minutos, com os acréscimos, e quase tomamos o quarto gol. Se foi a cartilha ali. Óbvio que, se fizermos um gol, aumenta a vantagem. Essas teorias servem quando dá certo - ponderou.

Nesta quarta-feira, a teoria estará presente mais uma vez.