O lateral direito Fagner prefere deixar as questões contratuais serem tratadas pela diretoria do Corinthians


A indefinição sobre a permanência de Mano Menezes no comando do Corinthians, que deve se arrastar até o fim do ano, não atrapalhará o desempenho do time dentro de campo. É isso que garante o lateral direito Fagner, um dos titulares do time, que corre o risco de começar 2015 sem um treinador.

“É uma situação mais da diretoria, da presidência, da política do que dos jogadores. Enquanto o ano não acabar, ele é nosso treinador, e nós precisamos manter o trabalho. Se a gente pensar no próximo ano, no que vai acontecer, a gente deixa de focar no nosso trabalho”, afirmou Fagner em entrevista coletiva concedida após o treino desta segunda-feira.

A pergunta surgiu por causa da declaração do presidente corintiano, Mário Gobbi, que, em entrevista ao Sportv, descartou renovar o contrato de Mano Menezes, válido até dezembro deste ano.

“Quem vai decidir o técnico em 2015 é o novo presidente, não vou assinar um contrato por 30 dias, quem quer isso? Ninguém. Já que o Conselho Deliberativo vetou a antecipação da eleição (marcada para 1º de fevereiro de 2015), vamos pagar esse mico e ficar 30 dias aguardando o novo técnico. E quem vier põe seu novo técnico, lá tem uma equipe para treinar. Não posso assinar por 12 meses e dar para o presidente que vai chegar”, explicou Gobbi.

O lateral do Corinthians também garantiu estar tranquilo em relação ao seu próprio futuro, também incerto. Emprestado pelo Wolfsburg, da Alemanha, o jogador tem vínculo com o Corinthians até o fim deste ano, e, por enquanto, o Timão não acertou a prorrogação do empréstimo ou a compra dos direitos econômicos do atleta.

“Procuro fazer meu trabalho. A única maneira de as coisas acontecerem de forma positiva é eu procurar fazer meu trabalho bem feito. Deixo isso (renovação) para a diretoria e o meu empresário resolverem, até para não me atrapalhar dentro de campo”, declarou.