Um hotel com 22 andares dentro do Parque São Jorge, colado ao Estádio da Fazendinha. Essa é a principal promessa de campanha de Ilmar Schiavenato, que se lançará candidato à presidência do Corinthians nos próximos dias. “Tenho um projeto excelente, para mudar a história do clube”, garante Ilmar, que é diretor social na gestão de Mario Gobbi.

“O Corinthians terá direito a seis dos 22 andares do hotel. Neste espaço, vou construir um centro de convenções, com teatro, área de lazer e uma série de coisas pensando no associado”, promete o pré-candidato.

Ilmar ainda assegura ser capaz de dar vida à Fazendinha. “Tenho conversas avançadas com parceiros dispostos a fazer cinco mil vagas de garagem embaixo do campo, cobertura retrátil para todos os lugares do estádio… A partir daí, poderemos receber diversos shows e eventos.”

O custo total de todas as obras supera R$ 600 milhões: “E o Corinthians não colocará um centavo”.

Apesar de fazer parte da diretoria de Gobbi, Ilmar se lançará sem apoio do grupo do presidente. “Minha candidatura nasceu após centenas de pedidos de associados, satisfeitos com o que eu tenho realizado no clube como diretor social”, justifica-se.

Três chapas - Com a entrada de Ilmar Schiavenato na disputa pela presidência do Corinthians, a eleição de fevereiro terá três candidatos. Roberto de Andrade representará a situação, enquanto Paulo Garcia deverá sair pelo grupo oposicionista.

E o presidente Mario Gobbi cogita repetir os passos de Andrés Sanchez e se licenciar da presidência a dois meses do fim do mandato. Assim, caberia ao vice-presidente Elie Werdo tocar o Timão em janeiro e fevereiro.