29/9/2014 20:29
Gobbi repete Mano, compara-o a pior Tite e diz evitar volta ao
Mário Gobbi confia que a temporada do Corinthians terá "um final feliz" sob comando de Mano Menezes
Em defesa de Mano Menezes em longa entrevista concedida na tarde de segunda-feira, Mário Gobbi repetiu uma estratégia utilizada frequentemente usada pelo treinador. O presidente do Corinthians comparou o momento atual da equipe com o pior na vitoriosíssima trajetória de seu antecessor. Na retórica – sem qualquer paralelo com o Brasileiro de 2011, conquistado por Tite ao fim de pouco mais de um ano de trabalho –, ele chegou a encurtar a campanha na Copa do Brasil de 2013.
“Já chegamos a um patamar alto. Fiz uma comparação com o ano passado, quando tínhamos uma equipe vencedora, campeã, uma seleção mesmo aqui. Na mesma rodada do Brasileiro, gastando os 70 milhões que gastamos para montar a equipe, estávamos com 34 pontos e em nono lugar. Terminamos o campeonato a quatro pontos da zona do rebaixamento”, afirmou.
“Neste ano, sempre estivemos no G-4. Saímos há duas rodadas e estamos só a três pontos do terceiro colocado. Além disso, estamos nas quartas de final da Copa do Brasil. No ano passado, saímos nas oitavas de final, no Rio Grande do Sul”, acrescentou o dirigente, referindo-se à derrota para o Grêmio nas quartas de final. Na disputa por pênaltis, Alexandre Pato, em quem foi gasto R$ 40 milhões, desperdiçou sua cobrança com uma cavadinha executada de maneira histórica.
Gobbi também foi impreciso ao dizer repetidas vezes que o Corinthians “só teve dois técnicos” desde que seu grupo assumiu o poder no clube. Sem nem levar em conta o mandato tampão de Andrés Sanchez no final de 2007, com treinadores trocados no desespero contra um rebaixamento não evitado, foram efetivados no comando Mano, Adilson Batista e Tite. Gobbi foi diretor dos três e presidente de dois.
Adilson durou pouquíssimo – “por um problema insolúvel”, explicou o presidente. Agora, segundo ele, não há esse problema ou “uma pedra no sapato a ser tirada”. O cartola disse que todos os clubes passaram por momentos difíceis na temporada, mencionando a recente pressão sobre o hoje vice-líder Abel Braga do Internacional. Na defesa de Mano, ainda mencionou as “vitórias em todos os clássicos” e apontou que o time está sendo montado ao longo da temporada.
Em resumo, Mário Gobbi afastou qualquer possibilidade de trocar o comando técnico agora. Retomar a prática de demitir o treinador seria, para ele, reviver um dos piores momentos da história do Corinthians. Sem nenhum título, a equipe dos anos 1960 ficou conhecida como “Faz-me rir”, nome de música gravada por Edith Veiga que virou apelido alvinegro durante o péssimo início do Campeonato Paulista de 1961.
“Se quiser voltar ao ‘Faz-me rir’ e trocar de técnico a cada três meses, podemos voltar. Mas não comigo. Com esse currículo de títulos, não vou voltar. O Corinthians tinha a tradição de ter cinco técnicos por ano. Não vou voltar a fazer isso, perdoe-me, prefiro sair. Isso é um desserviço ao Corinthians”, disse o dirigente, antes de finalmente lembrar que Tite foi campeão do mundo depois de ser muito questionado.
“Na única vez em que mantivemos dois técnicos em sete anos, alcançamos o mundo, o Japão e a Libertadores, que era o grande sonho”, começou, insistindo em ignorar Adilson quando lhe convinha. É uma fórmula que deu certo, de manter no momento difícil. Lembro que o Andrés sofreu para manter o Tite depois do Tolima. As mesmas pessoas que pediram ‘fora, Tite’ pediram ‘fica, Tite’. É chover no molhado, mas é preciso ter bom-senso”, concluiu.
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19338 visitas - Fonte: Gazeta Esportiva
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Esse idiota imbecil não sabe o que diz , deixa de falar tanta besteira Mario Gobi de merda