14/9/2014 08:44
Corinthians e Andrés reagem a ataques e tentam fazer as pazes com Wladimir
Mário Gobbi e Andrés Sanchez em festa de 103 anos do Corinthians, ano passado
A entrevista do ex-lateral esquerdo corintiano Wladimir publicada na última terça-feira, pelo ESPN.com.br, suscitou reações de dirigentes preocupados com as críticas do ídolo da Fiel ao comando alvinegro.
Na entrevista, Wladimir, atleta com maior número de jogos na história do clube, declarou que ele, Sócrates e Casagrande era persona non grata no Corinthians e disse que o ex-presidente Andrés Sanchez menosprezou a Democracia Corintiana, movimento liderado justamente pelo trio que seria mal visto no Parque São Jorge e que na década de 1980 decretou o fim da concentração entre os atletas do time e igualdade de importância entre roupeiros, jogadores e cartolas.
"O Andrés chegou a declarar que a democracia era o que ele impôs e não o que a gente viveu, porque ele levou uma moçada pra uma balada, jogadores do Corinthians, numa excursão que eles fizeram e ele disse que aquilo sim era democracia, não aquela que existiu", disse Wladimir ao ESPN.com.br.
Depois de entrar em contato com a reportagem deste site para frisar que realizou nos últimos anos homenagens aos ícones da Democracia, o Corinthians, por meio do seu atual presidente, Mario Gobbi, convidou o ex-lateral para uma visita a sua sede, na última quinta-feira.
"Na verdade eu não tenho nenhuma queixa do presidente - Gobbi. O Andrés é que é complicado. Ele que, impressionante, dificulta tudo para a gente. Eu estive lá ontem, fiquei 2h30 conversando. O presidente fez questão de saber de mim qual que era o meu pensamento", disse após o encontro Wladimir, ao UOL.
LUCAS BORGES/ESPN.COM.BR
Wladimir, ex-lateral esquerdo e jogador com maior número de jogos pelo Corinthians
Wladimir, recordista de jogos pelo Corinthians
Mais tarde, pelo Twitter, Andrés Sanchez respondeu às declarações.
"Li hoje a entrevista do ex-jogador e o que mais vestiu nosso manto sagrado. E quero dizer que ele se enganou ou falaram coisas que eu nunca disse. Que eu e o Ronaldo que fizemos a democracia no Timão, essas palavras nunca saíram da minha boca."
"O que disse e repito é que a Democracia Corinthiana foi mais importante pro país que pro Timão. O respeito, mas não sei de onde saíram essas palavras. Até porque, se algum presidente falou com ele - Wladimir - pra trabalhar no Timão, fui eu, ele ainda era secretário de esportes de uma cidade que não lembro. O que você disse que eu falei não condiz com a verdade ou a informação chegou errada."
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