9/9/2014 16:42

Meu Jogo Inesquecível: hino à capela para Seleção comove Gaby Amarantos

Torcedora do Timão, ela relembra partida entre Brasil e Argentina, no Superclássico das Américas, além de estreia em estádios para assistir Paysandu e Corinthians

Meu Jogo Inesquecível: hino à capela para Seleção comove Gaby Amarantos
Gaby Amarantos posa com a camisa do Paysandu e Remo (Foto: Jorge Sauma/GloboEsporte.com)

Remo e Paysandu são os dois clubes de maior tradição e torcida do Norte do país. As equipes têm mais o destaque nacional do passado, mas, ainda assim, a rivalidade é tão grande entre os paraenses que, em dia de clássico RE-PA, as ruas da capital do estado são decoradas em azul-celeste e azul-marinho. Porém, a cantora Gaby Amarantos foge à regra. O Papão e o Leão, os mascotes das equipes, e mais um famoso Gavião paulista, O Corinthians, duelam entre si dentro do coração da Beyoncé do Pará. Mas a partida que a popstar paraense guarda na memória com carinho não tinha em campo nenhum clube “Papa-Chibé”.

No dia 28 de setembro de 2011, o Estádio Olímpico do Pará, conhecido popularmente como Mangueirão, recebeu Brasil e Argentina para o jogo de volta do Superclássico das Américas. Na ocasião, jogavam pela seleção canarinho craques como Neymar e Ronaldinho Gaúcho, além de Dedé, Lucas e Fred, destaques do Campeonato Brasileiro àquela altura. O que impressionou a cantora, no entanto, não estava dentro das quatro linhas, mas sim nas arquibancadas. Assim como o restante do país, Gaby Amarantos se emocionou durante a execução do Hino Nacional cantado à capela após o término da gravação do som do estádio.

– O momento do hino arrepiou todos, fez o estádio tremer. Nunca havia presenciado algo igual, foi muito bonito, mágico. Não à toa, teve toda aquela repercussão. O povo paraense é assim, cativante, sabe receber bem as pessoas e impressionar quem quer ser impressionado. Faz parte da nossa cultura, e receber a nossa Seleção é sempre especial.



Gaby Amarantos com ingresso na mão do jogo mais marcante (Foto: Reprodução/Instagram)

Gaby Amarantos explicou a inusitada divisão na preferência clubística no estado onde nasceu. O coração é azul e branco, mas os tons podem mudar. Sim, ela gosta dos dois maiores rivais. E também do Corinthians. No futebol, o coração é dividido por três paixões.

– Não consigo torcer contra nenhum dos times daqui de Belém. Meu pai é Paysandu, quase toda a minha família é Paysandu. Mas, ao mesmo tempo, alguns tios são remistas. Então não consigo escolher um só, tenho simpatia pelos dois, não é brincadeira. Sempre ouço piadinhas dizendo que eu fico ‘em cima do muro’. Eu também sou corintiana, adoro o Corinthians. Sou uma nova modalidade de torcedora, vou até inventar uma camisa do RE-PA, (risos). Nasci no ninho do Paysandu, mas sempre gostei do Remo também – contou Gaby.

A cantora lembrou que essa divisão por Paysandu e Remo fez o jornalista da TV Globo Abel Neto ficar espantado durante a gravação do programa "Altas horas", do apresentador Serginho Groisman.

– Sempre falo dos dois clubes por onde eu ando. Em uma das gravações do "Altas horas" encontrei o Abel Neto, repórter esportivo da TV Globo, e ele ficou impressionado por ser a primeira pessoa a falar dos dois times. Ele me questionou: "Mas como você não tem carinho mais especial por nenhum dos dois?" Mas depois entendeu e onde me encontra sempre pergunta se eu já me decidir por algum dos dois clubes.

Mesmo nascida em uma família de fanáticos por futebol, a popstar paraense por poucas vezes assistiu a um jogo de perto. Por isso mesmo, a autora do hit “Treme” e “Gaby Ostentação” não esquece a sua estreia nos gramados durante a visita do Corinthians a Belém durante o Campeonato Brasileiro da Série A, quando enfrentou o Paysandu e saiu derrotado por 2 a 1.

– A primeira vez que fui a um estádio acho que foi em 2004. A partida foi no Mangueirão, contra o Corinthians. A torcida do Paysandu estava muito presente (tinha mais de 50 mil torcedores), foi um show de torcida, que não parou de cantar e incentivar o time. Eu fui com o meu namorado na época. Ele era corintiano roxo e me levou por causa do Corinthians. Já gostava do Timão, sempre gostei, até por conta da história do clube. Passei a torcer mais pelo time depois daquele dia, mas sem esquecer os clubes do Pará.



Gaby Amarantos (Foto: Cassius Leitão)

A agenda de shows cheia, porém, não permite que a cantora acompanhe mais de perto o futebol, mas ela não esconde ser fã a ponto de sair do sério, xingar e até mesmo perder a paciência com os jogadores dentro do gramado de jogo.

– Futebol me tira muito do sério (risos). Minha mãe fica até preocupada, porque eu xingo, me envolvo mesmo. Até fala "Olha, te acalma, não fica estressada", mas sou muito emotiva no esporte. Digo sempre que tenho que ir com pessoas, tenho medo de ter um ‘piripaque’ e não ter ninguém por perto para me acudir. Agora, ir ao estádio é mais difícil, mas a gente sempre dá um jeitinho. O twitter é bom, porque, mesmo não assistindo, de certa forma se fica sabendo um pouco do que está acontecendo. Gosto muito de acompanhar o futebol europeu também, como os jogos do Barcelona. É outro futebol, o chamado futebol arte.


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