Conselheiros do Corinthians podem pedir uma reunião extraordinária do Conselho para analisar a gestão de Mario Gobbi se o time perder os pontos por ter usado o volante Petros. O déficit de R$ 40 milhões, a dívida de mais de 1 R$ bilhão, negócios desastrados como a compra de Pato, a venda de Cléber e a renovação com Sheik fazem o presidente já ser considerado por muitos pior que o ex-presidente Alberto Dualib. A possibilidade de impeachment, que tinha sumido desde o começo do ano, está ressurgindo.
Terceira
No São Paulo, conselheiros de situação e de oposição confirmam que um novo grupo político está se organizando nos bastidores. A ideia é criar um bloco de “centro”, com parte da chapa amarela, de situação, e da vermelha, de oposição. Ainda não há um nome forte à frente do grupo, mas conselheiros já chamam a terceira via de “chapa laranja” – mas o nome é provisório.
Rolo compressor
O presidente Paulo Nobre está concentrando nos conselheiros palmeirenses mais renomados sua estratégia para conseguir apoios para sua candidatura à reeleição – o pleito deverá acontecer em novembro. Seu objetivo é deixar as chapas rivais apenas com nomes que despertem bastante rejeição – como Salvador Hugo Palaia – ou que não tenham tradição no clube.
Novo caminho
Presidente do Coritiba e da comissão de clubes da CBF, Vilson Ribeiro de Andrade vêm conversando com dirigentes sobre a necessidade de se trabalhar melhor e apostar nas receitas de PPV. Na visão de alguns cartolas, como Alexandre Kalil, do Atlético-MG, o pay-per-view é a melhor forma de minimizar o crescente abismo na distribuição das receitas de TV aberta, que favorece Corinthians e Flamengo desde 2011.
Reforma
O pré-candidato pela oposição a presidente do Santos, Modesto Roma, pretende propor uma reforma do estatuto caso seja eleito. Quer trocar o Comitê Gestor por um Conselho de Administração e dar mais poder e autonomia aos executivos do clube do que eles têm atualmente. Mas, como fez a atual gestão, os executivos poderão sair do próprio quadro de sócios.
Nilmar
O Internacional ainda não desistiu de Nilmar, que deixou o Qatar no fim de julho. Antes de fazer a proposta o clube quer saber do agente do atleta, Orlando da Hora, se Nilmar rompeu contrato antes do fim da janela de contratações, o que permitiria que ele assinasse contrato. Da Hora está fora do Brasil e só volta na semana que vem.
Esperança
Embora tenha sido condenado pelo STJD com a expulsão da Copa do Brasil, o departamento de marketing do Grêmio não teme que os recentes casos de racismo de torcedores seus possam afetar a imagem do clube, afastando possíveis novos patrocinadores. Beto Carvalho, diretor de Marketing do clube, afirma que fatos isolados não devem ser levados em consideração, mesmo com a reincidência de atitudes racistas no caso Aranha.
ESTRELA PISCA-PISCA
O empresário Durcésio Mello não decide seu futuro no Botafogo
O empresário Durcésio Mello nem estreou na política do Botafogo e já se tornou uma figura popular, quase folclórica.
A razão é sua indecisão sobre o papel que quer ter na política do clube.
Mello foi convencido a entrar na disputa pelo ex-presidente Carlos Augusto Montenegro, o maior cacique alvinegro – tem ascendência sobre quase todos os presidentes.
Depois de aceitar a sugestão de Montenegro para disputar, Mello, após a Copa, desistiu – pressionado pela família e pela situação do clube.
Uma semana depois desistiu da desistência e tentou ser candidato com o apoio da oposição. Não conseguiu.
Agora decidiu concorrer em chapa separado. Mas quer ser o vice.
E procura um candidato a presidente, que aceite a sombra dele
E de Montenegro, claro.
DE LETRA
“O Grêmio ficará feliz se acabarmos com a discriminação racial no Brasil com esta decisão”
Fábio Koff, presidente do Grêmio, contrariado com a expulsão do Grêmio da Copa do Brasil, decidida pelo STJD.